Reviravolta: caso do Pinnacle Man solucionado. Homem, pináculo, IML, George Holmes, overdose, Montanhas Apalaches, impressões digitais.
Depois de quase meio século, o enigma do ‘Homem Pinnacle’ foi identificado. Em 1977, o homem foi descoberto sem documentos, congelado na Pensilvânia, nos Estados Unidos. Conforme reportado pela CNN, na última terça-feira (27), o Instituto Médico Legal da cidade conseguiu identificá-lo, após a polícia encontrar indícios de impressões digitais que estavam perdidas.
O mistério do ‘Pinnacle Man’ foi finalmente resolvido. Após tanto tempo sem identificação, as autoridades conseguiram resolver o caso com a descoberta das impressões digitais perdidas. A identidade do homem que foi encontrado congelado na Pensilvânia, nos Estados Unidos, finalmente veio à tona graças ao trabalho conjunto da polícia e do Instituto Médico Legal da cidade.
Identificação do ‘Homem Pináculo’ Após Cinco Décadas
O indivíduo congelado, Nicholas Paul Grubb, de 27 anos, natural de Fort Washington, na Pensilvânia, foi identificado como o protagonista do mistério. George Holmes, vice-legista chefe do Condado de Berks, confirmou que a overdose de drogas foi a causa de sua morte, descartando qualquer sinal de violência no corpo de Grubb.
A alcunha ‘Pinnacle Man’ foi atribuída a ele devido à sua conexão com o pico nas Montanhas Apalaches, próximo ao local onde foi encontrado. As autoridades locais mantiveram o caso em aberto, revisitando-o sempre que novas pistas surgiam.
John Fielding, o legista, revelou que, ao longo dos últimos 15 anos, investigadores compararam as informações de Nicholas com 10 pessoas desaparecidas, utilizando impressões digitais e raios-X dentários como referência. A identificação de Grubb trouxe um desfecho aguardado pela família, que expressou gratidão pelo trabalho conjunto que tornou isso possível.
A exumação do corpo de Grubb em 2019, motivada pela correspondência de registros dentários com casos na Flórida e Illinois, levou a novas investigações. Amostras de DNA foram coletadas para atualizar seu perfil no Sistema Nacional de Pessoas Desaparecidas e Não Identificadas, porém sem sucesso.
Em um momento decisivo, Ian Keck, policial da Pensilvânia, descobriu um cartão de impressão digital extraviado, desencadeando uma reviravolta no caso. A comparação das impressões digitais pelo FBI, realizada em apenas 53 minutos, confirmou a identidade de Grubb.
O The New York Times mencionou que Nicholas serviu na guarda nacional do exército da Pensilvânia nos anos 1970 e teve um histórico policial no Colorado. A resolução deste enigma após cinco décadas destaca a importância do trabalho forense e traz paz à família de Grubb.
Fonte: @ Hugo Gloss
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