Terreiro Ilê Axé Oyá Igbalé Funan, no Recife, tem jardim, banco de concreto e área de convivência para crianças, mantendo tradição Nagô.
Um indivíduo destruiu com uma marreta o jardim em um terreiro de candomblé no Pernambuco. O ato de vandalismo chocou a comunidade religiosa local, que se reúne regularmente para celebrar as tradições e rituais do Candomblé.
Os praticantes do Candomblé se reuniram no Ilê de Candomblé Axé Oyá Igbalé Funan para realizar uma cerimônia de purificação e proteção do local sagrado. A comunidade se uniu em solidariedade, demonstrando a força e a resistência do Axé Oyá diante dos atos de intolerância religiosa. A preservação do Igbalé Funan é essencial para a continuidade das práticas espirituais e culturais do Candomblé no Brasil.
Candomblé: Tradição e Conflito em Terreiro de Axé Oyá Igbalé Funan
No cenário de um terreiro de Candomblé, situado na comunidade de Jardim Petrópolis, um incidente chocante veio à tona. Um indivíduo, munido de uma marreta, desencadeou um ato de vandalismo, destruindo vasos de plantas e um banco de concreto. As cenas capturadas revelam o embate entre o suspeito e os frequentadores do Terreiro Ilê Axé Oyá Igbalé Funan, que segue a tradição Nagô desde sua fundação em 2018.
Durante a discussão acalorada, palavras de confronto ecoaram no ambiente. ‘Vem para ver se você aguenta’, ameaçou o agressor, enquanto uma mulher prontamente retrucou: ‘A gente vai para a Justiça’. O clima de tensão foi evidente, com menções a advogados e a promessa de resolver a questão judicialmente.
O vídeo que registrou a ação destrutiva foi gravado recentemente, em meio às celebrações do Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. A ialorixá Elaine Bezerra Torres, esposa do agressor, relatou ter sido alvo de ofensas racistas durante o incidente. Segundo ela, o conflito teve início devido à construção de uma área de convivência para crianças no espaço do terreiro, o que desencadeou desavenças com o vizinho.
Os desentendimentos se intensificaram quando o suspeito decidiu remover a grade de proteção da encosta, desconsiderando o projeto existente para a área infantil. A discordância em relação à presença das crianças nas proximidades de sua residência foi o estopim para os conflitos subsequentes.
Em outra ocasião, a disputa se estendeu para a colocação e remoção de vasos, culminando em mais atrito entre as partes envolvidas. A intervenção da polícia foi necessária após a agressão, levando o suspeito à Central de Plantões da Capital para prestar esclarecimentos. Além dos danos materiais, ele também foi denunciado por injúria, aguardando-se o desfecho das investigações policiais.
O Terreiro Ilê Axé Oyá Igbalé Funan permanece como um espaço de devoção e convivência, mesmo diante dos desafios enfrentados. A comunidade segue unida em sua fé e tradição, mantendo viva a essência do Candomblé em meio às adversidades do mundo moderno.
Fonte: @ Nos
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