Profissionais do ensino médio e mestrado em paralisação pedem reestruturação salarial e orçamentária, rejeitam proposta governamental e mantêm greve.
Aulas do ensino médio ao mestrado paralisadas, biblioteca e diretorias ligadas a atividades de extensão sem funcionamento são alguns dos impactos de uma greve de funcionários e professores do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) em Sertãozinho (SP), que já se estende por quase dois meses.
A paralisação tem afetado significativamente a rotina dos estudantes e a dinâmica acadêmica, gerando preocupação entre a comunidade acadêmica. Além disso, a falta de diálogo entre as partes envolvidas tem dificultado a resolução do impasse, prolongando ainda mais a greve.
Greve no IFSP de Sertãozinho: Profissionais mantêm paralisação em busca de melhorias
Mobilizada no começo de abril como parte de uma paralisação mais ampla de instituições federais, a greve no IFSP de Sertãozinho visa revisar salários, reestruturar carreiras e melhorar o orçamento para as instituições de ensino. Além disso, busca a revogação da Lei do Novo Ensino Médio. Os profissionais decidiram manter a paralisação em assembleia, aguardando uma nova proposta do governo federal. Enquanto isso, os estudantes enfrentam prejuízos no andamento do ano letivo.
A paralisação também afeta as atividades do IFSP de Barretos, na região de Ribeirão Preto (SP). Willy Gabriel Costa Peres, aluno de licenciatura em química em Sertãozinho, destaca que as atividades no campus estão paradas, com exceção da aula de fundamentos da matemática, ministrada por uma professora não concursada.
O Ministério da Educação se posicionou afirmando estar aberto ao diálogo para a valorização dos servidores. Os técnicos administrativos em educação (TAEs) e os professores do IFSP pedem recomposição salarial, reestruturação nos planos de carreira, recomposição do orçamento dos institutos federais e a revogação de medidas como a Lei do Novo Ensino Médio.
A adesão à greve em Sertãozinho é de 78% entre os docentes e 84% entre os técnicos administrativos. A maioria das aulas está paralisada, afetando atividades como aulas do ensino médio, ensino superior, mestrado profissional em educação profissional, técnica e tecnológica, biblioteca, Coordenadoria de Apoio ao Estudante, Coordenadoria do Sociopedagógico, Diretoria de Administração, Diretoria de Extensão e Diretoria de Ensino.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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