Startups de IA acusadas de violar direitos autorais de artistas como Mariah Carey ao gerar músicas completamente novas.
Tudo sobre Música de Inteligência Artificial ver mais Grandes gravadoras como Sony Music Entertainment, Universal Music Group e Warner Records estão entrando com processos contra a Suno e a Udio, criadoras de música de IA, por violação de direitos autorais.
As músicas geradas por inteligência artificial estão revolucionando a indústria musical, trazendo novas possibilidades criativas e desafios legais. A combinação única de tecnologia e arte está gerando debates sobre a autoria e propriedade das composições, levando a questões legais cada vez mais complexas. A inovação trazida pela música de IA está mudando o cenário musical de forma irreversível, impactando tanto os artistas quanto as gravadoras.
Gravadoras processam Suno e Udio por violação de direitos autorais
De acordo com a Associated Press, grandes gravadoras estão processando as startups Suno e Udio, conhecidas por gerar música por meio de inteligência artificial, por suposta violação de direitos autorais. A alegação é de que essas empresas estariam explorando obras de artistas renomados, como Chuck Berry e Mariah Carey, sem autorização.
As acusações contra a Suno foram formalizadas em Boston, enquanto o caso envolvendo a Udio, desenvolvedora do Udio, está em andamento em Nova York. Mikey Shulman, CEO da Suno, afirmou à AP que os usuários não têm permissão para fazer referência a artistas específicos. Ele ressaltou que o propósito do programa é gerar resultados completamente novos, e não simplesmente reproduzir conteúdo já existente.
A indústria musical tem se mostrado preocupada com a violação de direitos autorais por empresas que utilizam inteligência artificial para criar música. Recentemente, a Recording Industry Association of America, por meio de seu presidente Mitch Glazier, criticou serviços como Suno e Udio, alegando que copiar o trabalho de artistas sem consentimento prejudica a inovação genuína proporcionada pela IA.
É importante destacar que as tentativas de contato das startups com as gravadoras não foram bem-sucedidas, resultando em processos judiciais. Shulman mencionou que as empresas preferiram adotar uma postura legalista em vez de buscar um diálogo construtivo.
A Udio ainda não se manifestou sobre as acusações feitas pelas gravadoras. A mobilização da indústria musical contra o uso indevido de conteúdo protegido por direitos autorais por meio da inteligência artificial não é um fenômeno recente. Em março deste ano, o Tennessee se tornou o primeiro estado dos EUA a implementar leis de proteção para profissionais da música em relação à IA.
A controvérsia em torno do uso de IA na criação musical continua a gerar debates e ações legais, à medida que a tecnologia avança e os desafios de direitos autorais se tornam mais complexos. É essencial encontrar um equilíbrio entre a inovação proporcionada pela inteligência artificial e o respeito aos direitos autorais dos artistas.
Fonte: @Olhar Digital
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