Segurança energética assegurada, diz Minas e Energia. Pesquisa mostra brasileiros a favor da medida, que oferece melhor custo-benefício no fornecimento de energia, segundo o Comitê de Monitoramento, para o cenário dos próximos anos.
Após meses de especulações sobre a possível volta do horário de verão, o governo finalmente tomou uma decisão. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que não há necessidade de implementar a medida para economizar energia, pois a segurança energética está garantida. A economia de energia é um objetivo importante, mas não é o único fator a ser considerado.
No entanto, o ministro deixou claro que continua a ser um defensor do horário de verão, que pode trazer benefícios em termos de redução do consumo de energia. Além disso, a implementação de horários de verão em diferentes regiões pode ajudar a reduzir a carga de energia durante os picos de demanda. A flexibilidade é fundamental para garantir a estabilidade do sistema energético. Embora a decisão atual seja não implementar o horário de verão, é importante continuar a discutir e avaliar as opções para o futuro.
O Horário de Verão: Uma Medida para o Futuro
O ministro de Minas e Energia, Silveira, enfatizou que o horário de verão oferece o melhor custo-benefício nos meses de outubro, novembro e meados de dezembro. No entanto, se a medida fosse implementada agora, não alcançaríamos os benefícios esperados. Em setembro, durante o auge das discussões, Silveira já havia manifestado seu apoio à adoção do horário de verão, destacando que a decisão seria tomada no momento adequado, com foco não apenas em evitar impactos tarifários, mas também no cenário dos próximos dois anos.
A segurança energética é um dos principais objetivos da medida, que visa assegurar o fornecimento de energia elétrica de forma eficiente. Em uma reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), na sede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), foi apresentado um conjunto de propostas para garantir o fornecimento de energia elétrica, incluindo o retorno do horário de verão, que foi extinto em 2019.
Na ocasião, Silveira expressou suas dúvidas sobre a necessidade da adoção da medida, que vem sendo debatida com vários outros segmentos dentro do governo. No entanto, hoje ele ressaltou que a volta do horário de verão não pode ser ‘uma medida apenas de cunho político’. É preciso considerar o impacto real na segurança energética e no custo-benefício para a população.
A Opinião Pública sobre o Horário de Verão
Uma pesquisa realizada pelo site Reclame Aqui e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) revelou que a maioria das pessoas apoiam a volta do horários de verão. Entre os entrevistados, 54,9% afirmaram que são favoráveis, sendo que 41,8% são ‘totalmente favoráveis’ e 13,1% são ‘parcialmente favoráveis’. Esses números demonstram que a população está disposta a aceitar a medida, desde que seja implementada de forma eficiente e com benefícios reais.
É importante lembrar que o horário de verão é uma medida que pode trazer benefícios para a segurança energética e para a economia, mas também é preciso considerar os impactos negativos que pode ter em alguns setores. Por isso, é fundamental que a decisão seja tomada com base em estudos e análises rigorosas, e não apenas por motivos políticos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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