Vídeo destaca trajetória das estrelas brasileiras da ginástica artística, modalidade olímpica, desde 1980, com multimedalhistas olímpicas e classificadas para 2024.
O destaque de Rebeca Andrade como uma das estrelas da ginástica artística mundial foi inspirado pela dedicação de muitas ginastas brasileiras, que se dedicaram à ginástica para que a atleta olímpica pudesse brilhar. A modalidade está presente nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição, em Atenas 1896. No Brasil, a primeira ginasta a se classificar para os Jogos foi em Moscou 1980, após 84 anos de espera.
A ginástica artística é uma modalidade que exige força, flexibilidade e muita técnica. Rebeca Andrade, com seu talento e determinação, conquistou o coração dos fãs do esporte e se tornou um exemplo de superação e excelência na ginástica. Sua trajetória inspira jovens ginastas a sonharem alto e acreditarem no seu potencial.
As Estrelas da Ginástica Brasileira
Nesses 44 anos desde então, as ginastas brasileiras precisaram superar enormes dificuldades para criar uma tradição na ginástica e conquistar não só resultados e a admiração mundial, mas espaço, confiança e investimento. É essa história que o ge conta no vídeo acima. O solo de ouro de Rebeca: veja cada detalhe em um especial. Estrela mais brilhante do Olimpo brasileiro, Rebeca Andrade é ouro no solo em Paris. Da pioneira Cláudia Magalhães até as seis medalhas olímpicas conquistadas por Rebeca, incluindo a primeira do país por equipes, as ginastas tiveram que buscar seu lugar ao sol olímpico na base do talento e de muita vontade e dedicação. Entre elas, a primeira medalhista mundial do Brasil, Daniele Hypolito, e a campeã mundial Daiane dos Santos. Com sua aclamada série ao som do chorinho ‘Brasileirinho’, de Waldir Azevedo, Daiane causou uma revolução no solo e batizou duas acrobacias com seu nome. Com ela, o Brasil descobriu a força que poderia ter na ginástica mundial. Brasileirinho de Daiane do Santos viraliza após conquista da ginástica: ‘Como não ganhou?’. Com sangue, suor e brilho, Brasil é bronze por equipes na ginástica em Paris. As pioneiras da Guerra Fria Cláudia Magalhães começou a pavimentar o caminho da ginástica feminina quando se classificou para as Olimpíadas de Moscou, em 1980. Primeira ginasta olímpica do país, Cláudia ficou em 31º lugar entre as 36 finalistas do individual geral. Naquele ano, a romena Nadia Comaneci, ícone do esporte, conquistou dois ouros e duas pratas, somando nove medalhas em dois Jogos. Confira o quadro de medalhas das Olimpíadas 2024. Programe-se: confira a agenda olímpica. Confira o canal olímpico de WhatsApp do ge. Em plena Guerra Fria, Moscou sofreu o boicote de delegações ocidentais, lideradas e alinhadas com os Estados Unidos. Os países da chamada Cortina de Ferro, o bloco comunista, dominaram o quadro de medalhas. Na ginástica feminina, todos os pódios foram divididos entre atletas da União Soviética, Romênia e Alemanha Oriental. Estar nos Jogos já foi uma conquista impressionante de Cláudia. Em 1984, Tatiana Figueiredo também conseguiu um espaço entre as 36 do individual geral, terminando em 27º nos Jogos de Los Angeles – que, por sua vez, levaram o troco e foram boicotados pelas delegações de União Soviética e aliados. A primeira a ir a dois Jogos Sem boicotes, Seul 1988 reuniu países dos dois blocos, o que tornou a presença de Luísa Parente na final do individual geral ainda mais impressionante para a época. A ginasta, que ficou em 35º lugar, ainda se tornaria a primeira a se classificar para duas edições de Jogos Olímpicos, sendo a representante do país também em Barcelona 1992. A frustração em Atlanta Atlanta 1996 seria a Olimpíada de Soraya Carvalho, única brasileira a se classificar. Mas uma fratura por estresse na tíbia direita dias antes da abertura dos Jogos tirou Soraya de combate. Essa foi a última vez em que o Brasil não teve nenhuma representante na ginástica artística feminina, e a primeira.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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