Arma no veículo do Bope: operações especiais da polícia resultam na apreensão de traficante, identificado por investigadores.
Em Maceió, um fuzil 5.56 foi encontrado pelo Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) dentro de uma caminhonete, escondido em uma máquina de lavar. A polícia local divulgou as informações nesta terça-feira (9), destacando o trabalho de inteligência para a apreensão do fuzil.
A apreensão do fuzil em Maceió ressalta a importância do combate ao tráfico de armas de fogo. A ação do Bope foi crucial para retirar mais uma arma ilegal de circulação, contribuindo para a segurança da população. A polícia segue atenta para coibir a entrada de armas de fogo ilegais no estado.
Fuzil apreendido em operação do Bope
Após minuciosa análise de um celular apreendido, os investigadores do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) identificaram que o traficante José Emerson da Silva, também conhecido como Nem Catenga, estava planejando enviar uma arma de fogo do Rio de Janeiro para Alagoas, seu estado de origem, de acordo com informações da SSP-AL (Secretaria da Segurança Pública) de Alagoas. O fuzil já havia sido despachado quando as autoridades descobriram o esquema.
Inicialmente, a arma foi armazenada no bairro do Clima Bom, localizado na zona oeste de Maceió. O próximo passo dos criminosos envolvidos seria transportar o fuzil para os bairros da Levada e Brejal, áreas que estão sob a influência de Nem Catenga – que está atualmente foragido e possui cinco mandados de prisão em aberto. A inteligência da polícia identificou que a transferência seria realizada por meio de um serviço de frete.
Com base nessas informações, foram montados bloqueios em pontos estratégicos para inspecionar os veículos que circulavam na região. Durante uma das abordagens, que ocorreu no bairro do Bom Parto, uma caminhonete S10, que supostamente estava transportando eletrodomésticos, foi parada e submetida a uma vistoria minuciosa pelos agentes.
Para surpresa dos policiais, o fuzil estava escondido dentro de uma máquina de lavar que estava sendo transportada no veículo. O motorista da caminhonete, que foi abordado, relatou às autoridades que havia recebido o valor de R$ 120 pelo serviço prestado a uma mulher que o contratou para realizar o transporte. Ele afirmou ser um trabalhador autônomo.
Tanto o motorista quanto a arma foram encaminhados à Dracco (Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) para os procedimentos legais cabíveis. Até o momento, não há informações sobre a origem da arma, se ela foi extraviada do Exército brasileiro ou não. A reportagem está tentando contato com as defesas dos envolvidos para obter mais detalhes sobre o caso.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo