Empresas unem-se em fusão para fortalecer negociações com marcas de luxo, reduzir custos e liderar vendas diretas ao consumidor em lojas e departamentos.
A Saks Fifth Avenue e a Neiman Marcus estão se unindo para formar um império de lojas de departamentos de luxo, através de fusões estratégicas no mercado brasileiro.
Essas uniões prometem revolucionar o setor varejista, trazendo novas experiências de compras e acordos exclusivos com marcas renomadas, fortalecendo ainda mais a presença das empresas no cenário nacional.
Acordo de Fusão de Luxo entre Saks e Neiman Marcus
E a Amazon quer ajudar. O proprietário da Saks, HBC, anunciou um acordo na quinta-feira (4) para adquirir a Neiman Marcus por US$ 2,65 bilhões, estabelecendo um gigante de luxo chamado Saks Global, que possui as duas lojas de departamentos homônimas, a 5ª loja de descontos Saks Off e a sofisticada Bergdorf Goodman.
Estamos entusiasmados por dar este passo para reunir estes nomes icônicos do luxo, Saks Fifth Avenue, Neiman Marcus e Bergdorf Goodman, disse o CEO da HBC, Richard Baker, em um comunicado. As duas empresas estão ligadas a negociações de fusão há anos, e o acordo dá-lhes mais poder para negociar com marcas de luxo por custos mais baixos.
Mudanças de Liderança e Estratégias de Mercado
Várias mudanças de liderança também foram anunciadas. O atual CEO da Saks.com, Marc Metrick, se tornará o CEO do negócio Saks Global. O atual CEO da HBC Properties and Investments, Ian Putnam, se tornará CEO dos negócios de propriedades e investimentos da Saks Global. Ambos se reportarão a Baker, que se tornará o presidente executivo da Saks Global.
A fusão significa que os negócios canadenses da HBC, que incluem as lojas de departamentos Hudson’s Bay e US$ 2 bilhões em propriedades em todo o país, operarão separadamente da Saks Global. A unidade ‘estará bem posicionada para apoiar o crescimento futuro, ao mesmo tempo que continua a servir a sua leal base canadense’, afirma o comunicado.
Resposta às Mudanças da Indústria e Competição
As cadeias estão respondendo às mudanças da indústria, incluindo o declínio dos grandes armazéns e o poder crescente das marcas de luxo. Marcas como a LVMH, controladora da Louis Vuitton, estão crescendo e mudando sua estratégia de distribuição para vendas diretas ao consumidor, longe das lojas de departamentos. A planeada fusão Saks-Neiman Marcus procura recuperar algum controle.
Isso também vem na esteira da proposta da Tapestry, controladora da Coach, de comprar a Capri, proprietária de Michael Kors. ‘Como uma entidade maior, o poder de negociação será um pouco melhor com as marcas, mas mesmo uma cadeia combinada não alcançaria o peso e o poder dos conglomerados globais de luxo, que ainda deteriam a maior parte do cartão’, Neil Saunders, analista na GlobalData Retail, disse em nota aos clientes na quarta-feira (3).
No entanto, o acordo da Saks poderá enfrentar o escrutínio regulatório. A Comissão Federal de Comércio entrou com uma ação para bloquear a fusão da Tapestry com a Capri, dizendo que isso prejudicaria a concorrência. ‘A fusão proposta ameaça privar milhões de consumidores americanos dos benefícios da competição direta entre Tapestry e Capri, que inclui concorrência em preços, descontos e promoções, inovação, design, marketing e publicidade’, afirmou a FTC. A Amazon também
Fonte: © CNN Brasil
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