Anderson Cooper recebe apoio após cobertura do furacão no rio Manatee, no Centro Nacional de Furacões, durante o Ano Novo no Cooper 360°.
Na Flórida, a chegada do furacão Milton foi registrada por diversos jornalistas que entraram ao vivo na TV, nesta quarta-feira (9). A cobertura ao vivo foi marcada por momentos de tensão, como o incidente que envolveu o âncora da CNN, Anderson Cooper, que foi atingido por um pedaço de entulho durante uma reportagem na cidade de Bradenton.
O incidente ocorreu próximo ao rio Manatee, em meio a uma intensa chuva e fortes rajadas de ventos, características comuns de uma tempestade de grande intensidade, como o furacão Milton. A situação foi ainda mais complicada devido à proximidade com o rio, que pode ter contribuído para a formação de ondas fortes e correntes perigosas. A cobertura ao vivo foi um exemplo da força e da intensidade do furacão, que pode ser comparado a um tufão ou um ciclo destrutivo. A segurança dos jornalistas é fundamental em situações como essa.
Furacão Milton: Anderson Cooper é atingido por placa branca durante transmissão ao vivo
A água está realmente começando a transbordar. Se vocês olharem para o chão, é possível ver a quantidade de água que está se acumulando’, disse o apresentador do ‘Anderson Cooper 360°’ antes de ser atingido, no peito e no rosto, por uma espécie de placa branca. O incidente ocorreu durante a transmissão ao vivo do furacão Milton, que estava se aproximando da Flórida.
Após o ocorrido, Cooper reagiu: ‘Uau! Ok, isso não foi legal’. Ele seguiu a reportagem, informando que ‘provavelmente entraremos em breve, mas vocês podem ver a quantidade de água aqui no chão. Isso é água do rio Manatee’. Pouco depois, a âncora do ‘The Source’, Kaitlan Collins, entrou no ar para garantir aos telespectadores que Cooper estava bem.
Anderson Cooper continua a transmitir apesar das condições adversas
‘Quero informar a todos que estão assistindo e que estão muito preocupados, obviamente, com todos os nossos correspondentes e âncoras no solo. Anderson está bem, mas é compreensivelmente difícil estabelecer uma conexão quando você está vendo o que está acontecendo com o vento e a chuva e, obviamente, as condições piorando a cada minuto’, explicou Collins. Além de Cooper, outros âncoras também estavam trabalhando ao longo do caminho projetado pelo furacão Milton no estado da Flórida.
A emissora os colocou estrategicamente em áreas opostas ao litoral, uma das mais afetadas pelo fenômeno natural. Diversos espectadores foram às redes sociais para expressar sua admiração e preocupação pelo âncora, que continuou a fazer a transmissão bem depois da meia-noite (do horário local) enquanto lutava para ficar em pé em meio aos ventos.
Furacão Milton causa destruição e mortes na Flórida
O furacão Milton tocou o solo na Flórida, por volta das 21h30 (horário de Brasília), desta quarta-feira (9), com ventos estimados em 205 km/h, segundo informações do NHC (Centro Nacional de Furacões) dos Estados Unidos. Embora tenha perdido força e sido reclassificado para a categoria 1, nesta madrugada, o fenômeno ocasionou uma série de destruições, além de mortes e inundações.
Câmeras registraram ao vivo a passagem do furacão. Vídeos do fenômeno, que já deixou Tampa e seguiu em direção a Orlando, também foram compartilhados na web. O furacão Milton é um exemplo de como os fenômenos naturais, como tempestades, tufões e ciclones, podem causar destruição e perigo para as pessoas. É importante estar preparado e seguir as instruções das autoridades para garantir a segurança.
Fonte: @ Hugo Gloss
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