Renee Silveira, Plano&Plano’s director of incorporation, discusses São Paulo’s land disputes and their challenges for large incorporators. Investments face high hurdles, but conviction drives families’ work for months or years. Values of real estate projects reflect market boom and Selic rates. My House, My Life deals with market’s quota, Plano’s director reflects on negotiation strategies, development of partnerships, and product launch for buyers. Profits are key, with factors shaping real estate boom.
A administração e a compra de terras estão se transformando em um dos principais desafios enfrentados pelas construtoras brasileiras. As terras mais cobiçadas nas grandes cidades requerem investimentos significativos e um esforço persuasivo que impacta diversas famílias e pode se estender por longos períodos. Esse investimento de tempo e recursos, por vezes, se reflete nos preços dos projetos imobiliários.
Em meio a esse cenário desafiador, as construtoras buscam novas estratégias para garantir o acesso a terras estratégicas e viáveis para seus empreendimentos. A competição por lugares privilegiados e a necessidade de negociações complexas tornam o mercado imobiliário um ambiente dinâmico e desafiador. A busca por terras adequadas se torna crucial para o sucesso e a rentabilidade dos projetos no setor da construção civil.
Desafios enfrentados pelas incorporadoras em meio à competição por terras
As terras são elementos fundamentais para o mercado imobiliário, sendo que quanto mais bem localizado é um terreno, mais incorporadoras ficam interessadas e maior a demanda. Em março, Antonio Setin, Presidente da Setin Incorporadora, destacou a escassez de terrenos para a construção de prédios voltados para a classe média e média alta como um dos grandes desafios enfrentados pelas empresas do setor.
A concorrência por terras é intensa, conforme apontado por Renée Silveira, Diretora de Incorporação da Plano & Plano. Ela ressalta que, apesar do aumento de competitividade, o mercado está preparado para atender a demanda crescente. A competição é estimulada pelo bom momento do mercado imobiliário, impulsionado por iniciativas como o Minha Casa, Minha Vida e a queda da taxa Selic, enquanto as definições do Plano Diretor de São Paulo contribuem para equilibrar o cenário.
Em meio a esses desafios, as incorporadoras precisam desenvolver estratégias de negociação, estabelecer parcerias e adaptar seus produtos ao público comprador. Essas ações são essenciais para garantir o sucesso nos empreendimentos lançados. A Setin Incorporadora, por exemplo, obteve um lucro líquido de R$ 268,6 milhões em 2023, com os 28 empreendimentos lançados totalizando R$ 3,3 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV).
O mercado imobiliário é influenciado por diversos fatores, como o ambiente econômico e as políticas públicas. O atual cenário favorável, com a queda da taxa Selic e incentivos ao setor, tem impulsionado a competição por terras. Empresas estão se adaptando e ampliando sua atuação, o que aumenta a disputa por terrenos bem localizados.
Apesar dos altíssimos investimentos necessários e do longo trabalho de convencimento de potenciais compradores, as incorporadoras estão encontrando oportunidades de crescimento. O boom do mercado imobiliário reflete nos valores dos empreendimentos, impulsionando o setor e gerando lucros expressivos para as empresas.
A cidade de São Paulo, com seu Plano Diretor e estratégias de desenvolvimento urbano, é um reflexo do dinamismo do mercado imobiliário. As áreas desestruturadas estão sendo identificadas e transformadas em novos empreendimentos, atendendo à crescente demanda por moradias na região. O mercado segue em constante evolução, adaptando-se às necessidades das famílias e às oportunidades de negócio que surgem.
Fonte: © Estadão Imóveis
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