Sócios utilizam inteligência artificial para ganhar escala sem abrir mão da qualidade de atendimento em gestão de patrimônio de alta renda no private banking, otimizando o back-office.
O empresário Laio Santos, ex-presidente da corretora Rico e antigo sócio da XP Investimentos, decidiu apostar na inteligência artificial para criar uma gestora de patrimônio inovadora, voltada a investidores de tíquete médio. Essa nova abordagem visa atender às necessidades específicas desses investidores, que muitas vezes se sentem desatendidos nos segmentos de alta renda dos bancos e plataformas digitais, mas ainda não têm volume para o private banking.
Com o uso da inteligência artificial, a gestora de patrimônio de Laio Santos busca oferecer soluções personalizadas e eficientes, utilizando tecnologia avançada para automatizar processos e melhorar a experiência do investidor. Além disso, a empresa também está explorando a possibilidade de incorporar a robótica em seus serviços, permitindo uma maior agilidade e precisão nas operações. A combinação de inteligência artificial e tecnologia avançada é fundamental para o sucesso da gestora. Com essa abordagem inovadora, Laio Santos visa revolucionar o mercado de investimentos no Brasil.
Inteligência Artificial no Setor Financeiro
A busca por inovação e eficiência levou Santos e seus sócios, Luis Souza e Heucles Bianco, a explorar a tecnologia avançada da inteligência artificial (IA) para impulsionar a gestora Reinvent. Com o objetivo de combinar expertise humana com inteligência artificial, a empresa se tornou a primeira no Brasil a integrar essas duas habilidades em funções operacionais e complementares, como acompanhamento de portfólios, back-office e suporte no atendimento aos clientes.
A automação permitiu que a Reinvent otimizasse o tempo dos assessores, garantindo que o tempo com os clientes seja utilizado de forma mais eficaz. No entanto, a humanização ainda é fundamental no setor financeiro. A inteligência artificial é usada para apoiar os assessores, mas não substituí-los. Se a empresa fosse apenas uma IA, um chatbot ou um avatar, os clientes não confiariam em suas recomendações. A maioria das pessoas busca um atendimento personalizado e humano, especialmente quando se trata de gerenciar seu patrimônio e alta renda.
A tecnologia avançada da inteligência artificial é capaz de processar grandes quantidades de dados e fornecer insights valiosos, mas a robótica não pode substituir a empatia e a compreensão humana. A Reinvent busca equilibrar a eficiência da tecnologia com a necessidade de um atendimento personalizado e humano, especialmente no setor de private banking. Com a inteligência artificial, a empresa pode oferecer soluções mais eficazes e personalizadas para seus clientes, sem abrir mão da qualidade do atendimento.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo