Estudo recente revela que exposição à fumaça de incêndios florestais está associada a doenças respiratórias e cardiovasculares no Brasil.
Uma pesquisa recente-publicado divulgada na revista Science Advances traz uma perspectiva preocupante sobre os impactos de longo prazo da fumaça de incêndios florestais na Califórnia, nos Estados Unidos. Durante o período de 2008 a 2018, a contaminação provocada por partículas finas, chamadas de PM2.5, gerou estimativas de 52.500 a 55.700 óbitos prematuros no estado devido aos incêndios.
Esses dados reforçam a urgência de medidas eficazes para prevenção e controle de incêndios florestais, a fim de reduzir não apenas as mortes prematuras, mas também os impactos das queimadas e dos focos de incêndio. Além disso, é fundamental promover a conscientização sobre os riscos das queimaduras e a importância da preservação ambiental para evitar danos irreparáveis à saúde e ao meio ambiente.
Estudo recente sobre os impactos dos incêndios
Um estudo recente publicado revelou dados alarmantes sobre os efeitos devastadores dos incêndios e das queimadas. A análise abordou a exposição à fumaça e à poluição por partículas finas, como o PM2.5, provenientes desses eventos. Os pesquisadores destacaram a gravidade do problema e a urgência de estratégias eficazes para lidar com os incêndios e reduzir a exposição à poluição do ar.
Impactos econômicos e de saúde dos incêndios
O valor econômico associado às mortes causadas pelos incêndios é significativo, variando entre 432 bilhões e 456 bilhões de dólares. O estudo utilizou um modelo matemático para calcular os efeitos da exposição prolongada ao PM2.5 ao longo de um período de 11 anos. Os resultados ressaltam a importância de políticas de saúde pública para mitigar os impactos da poluição por incêndios e proteger a saúde da população.
Incêndios e queimadas na Amazônia e no Pantanal
No Brasil, as queimadas continuam a se proliferar, com a Amazônia registrando a maior quantidade de focos de incêndio em julho desde 2005. O número de queimadas dobrou em comparação com os últimos dez anos, destacando a gravidade da situação. O estudo reforça a necessidade de medidas de prevenção e controle dos incêndios, especialmente em regiões problemáticas como a Amazônia e o Pantanal.
Impactos da fumaça na saúde
A fumaça de incêndios contribui significativamente para os níveis de PM2.5, que podem causar danos respiratórios e cardiovasculares. Estudos anteriores mostraram que a exposição a curto prazo a esses poluentes pode aumentar as visitas hospitalares e agravar condições pulmonares crônicas. A exposição prolongada à fumaça também está associada a uma menor expectativa de vida, destacando a importância de medidas para proteger a qualidade do ar e a saúde da população.
Fonte: @ Veja Abril
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