Pesquisa mostra ligação entre habilidades cerebrais no trabalho e declínio cognitivo futuro. Estudo da Academia Americana de Neurologia com pesquisadora Trine Holt Edwin.
Manter uma rotina de exercícios físicos também é fundamental para a saúde do cérebro. Além disso, uma alimentação balanceada, rica em nutrientes como ômega-3 e vitaminas, contribui significativamente para manter a saúde do cérebro em dia. Cuidar da mente e do corpo de maneira holística é essencial para uma vida longa e com boa qualidade de vida, principalmente quando se trata da saúde do cérebro.
Praticar atividades que estimulem a função cognitiva é uma ótima maneira de promover o bem-estar cerebral e prevenir possíveis problemas de saúde mental. Ler, aprender coisas novas e desafiar o cérebro com quebra-cabeças e jogos são exemplos de práticas que podem beneficiar diretamente a saúde do cérebro. Portanto, cuidar do cérebro vai muito além do que podemos imaginar, é um cuidado diário que impacta diretamente nossa qualidade de vida, garantindo um envelhecimento saudável e ativo.
A Importância da Estimulação Cognitiva no Trabalho para a Saúde do Cérebro
Um estudo realizado pela Academia Americana de Neurologia, liderado pela pesquisadora Trine Holt Edwin, do Hospital Universitário de Oslo, destacou a relevância da estimulação cognitiva no ambiente de trabalho para a saúde do cérebro. A pesquisa, que acompanhou cerca de 7 mil pessoas ao longo de suas carreiras em diferentes profissões, revelou que a exposição a desafios mentais durante o trabalho pode contribuir significativamente para a preservação da função cognitiva e a redução do risco de comprometimento cognitivo leve no futuro.
Ao longo dos anos, foram identificados diferentes tipos de habilidades exigidas no ambiente de trabalho, classificados em tarefas manuais rotineiras, tarefas cognitivas rotineiras, tarefas analíticas não rotineiras e tarefas interpessoais não rotineiras. A conclusão do estudo apontou que áreas profissionais com maior demanda cognitiva, como educação e relações públicas, apresentaram menor incidência de comprometimento cognitivo leve em idades avançadas, em comparação com empregos menos desafiadores mentalmente.
A estimulação cognitiva ao longo da carreira profissional, especialmente em fases distintas da vida, como nos 30, 40, 50 e 60 anos, demonstrou ser um fator crucial na promoção do bem-estar cerebral a longo prazo. Manter o cérebro ativo e desafiado em diferentes contextos laborais pode contribuir para a preservação da saúde mental e da capacidade cognitiva ao longo dos anos.
Além disso, a pesquisa ressaltou a importância da educação e do trabalho que desafia o cérebro como estratégias eficazes na redução do risco de comprometimento cognitivo na terceira idade. Investir em atividades estimulantes e desafiadoras ao longo da carreira profissional pode ser um caminho relevante para garantir a saúde do cérebro e a função cognitiva em idades avançadas. Portanto, desenvolver estratégias para manter o cérebro ativo e saudável desde cedo pode ser fundamental para um envelhecimento cognitivo saudável.
Fonte: @ Metropoles
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