A empresa World inicia no Brasil, utilizando tecnologia de escaneamento de íris para detectar bots e perfis falsos online. Já atuava em outros países, defendendo segurança e prevenção de perfis falsos com inteligência artificial no combate a falsificações, usada em meados do segundo semestre como ferramenta de segurança e para ganhar dinheiro.
Na próxima quarta-feira (13), o Brasil entra na lista de países que aderiram ao projeto A World, uma plataforma criada por Sam Altman, CEO da OpenAI. O objetivo desse projeto é escanear a íris da população local, sem qualquer custo para os interessados. Esse tipo de escaneamento pode ser realizado por meio de câmeras especiais.
Por enquanto, a íris representa o principal item de análise para diferenciar entre humanos e robôs criados pela inteligência artificial (IA). A distinção entre humanos e robôs é fundamental para fins de segurança e privacidade, pois é possível que robôs possam copiar comportamentos e aparências de seres humanos. Além disso, o escaneamento da íris pode ajudar a identificar e restringir o acesso a sistemas sensíveis apenas para usuários humanos.
Futuro da Identificação
A tecnologia está evoluindo a um ritmo assustador, e é esse avanço que pode levar a uma revolução na forma como nos reconhecemos e nos identificamos. A prevenção de perfis falsos nas redes sociais é apenas o início de um longo caminho, e a inteligência artificial está cada vez mais próxima de enganar as barreiras de segurança. Como resultado, a World está trabalhando em uma solução inovadora que pode substituir o Captcha, uma ferramenta de segurança usada por muitos sites para garantir que os acessos sejam feitos por humanos e não por robôs.
A Inovação na Identificação Biométrica
A World ID é um passaporte digital que transforma o registro da íris em uma sequência numérica, que pode ser usada para identificar as pessoas de forma segura e eficiente. Além disso, a Token Worldcoin (WLD) é uma criptomoeda que será distribuída como recompensa para todos os inscritos, permitindo realizar transações seguras e rápidas. Mas a verdadeira revolução está na World App, que permite fazer transações com a criptomoeda e abre as portas para um futuro de identificação móvel.
Um Futuro de Identificação Móvel
A World está trabalhando em uma solução que pode coletar as íris de brasileiros interessados em dez pontos da cidade de São Paulo, e a companhia afirma que os endereços podem ser verificados em seu site oficial. A estrutura da World tem três frentes, e a empresa está trabalhando em conjunto com órgãos regulares em cada país em que atua, garantindo que as operações sejam transparentes e seguras.
Polêmica e Controvérsia
A World vem sendo criticada por falta de detalhes sobre como vai tratar as informações coletadas, e a sequência numérica gerada a partir da foto funciona como um dado biométrico, que é considerado sensível. Isso levanta questões sobre até que ponto uma organização independente pode coletar qualquer tipo de código genético de pessoas. No entanto, a World afirma que trabalha em conjunto com órgãos regulares e está comprometida em garantir a segurança e a privacidade dos usuários.
Uma Questão de Privacidade
A coleta da íris de brasileiros é um assunto delicado, e a World precisa lidar com a questão da privacidade de forma transparente e responsável. Além disso, a distribuição da Token Worldcoin (WLD) é uma oportunidade para os usuários ganhar dinheiro, mas também levanta questões sobre a segurança e a estabilidade da criptomoeda. A World precisa garantir que suas operações sejam transparentes, seguras e responsáveis, e que os usuários tenham controle sobre suas informações e dados.
Um Futuro de Identificação Segura
A tecnologia está evoluindo rapidamente, e a World está trabalhando em uma solução que pode revolucionar a forma como nos reconhecemos e nos identificamos. Mas é fundamental garantir que as operações sejam transparentes, seguras e responsáveis, e que os usuários tenham controle sobre suas informações e dados. A World precisa lidar com a questão da privacidade de forma responsável, e garantir que suas operações sejam éticas e transparentes.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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