Big Tech emitiu 14,3 mi t de CO2 no último ano; dados do relatório anual de sustentabilidade mostram a forte demanda energética em suas operações.
Fábio Coelho, CEO do Google Brasil, discute a importância do uso ético da Inteligência Artificial durante o evento Google for Brasil 2023. A preocupação com a sustentabilidade ambiental é evidenciada, uma vez que as emissões de carbono da empresa aumentaram significativamente em cinco anos, principalmente devido à crescente demanda energética das operações de IA nos data centers.
Além disso, a implementação de práticas sustentáveis no desenvolvimento da Inteligência Artificial é essencial para mitigar os impactos ambientais causados pela crescente utilização da IA. A busca por soluções inovadoras que reduzam a pegada de carbono das tecnologias baseadas em IA torna-se cada vez mais urgente em um cenário de mudanças climáticas globais.
Impacto da Inteligência Artificial na Sustentabilidade
Os dados apresentados no relatório anual de sustentabilidade do Google, divulgado recentemente, revelam um aumento significativo na emissão de dióxido de carbono. Em 2023, o Google emitiu 14,3 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono, um aumento de 48% em relação a 2019, quando foram emitidas 9.6 toneladas métricas do gás.
A forte demanda energética impulsionada pela integração da Inteligência Artificial em diversos produtos tem sido apontada como um dos principais fatores desse aumento. Essa tendência não se restringe apenas ao Google, mas é uma realidade global que impacta diretamente as operações de diversas empresas.
De acordo com informações da CNBC, a busca por energia elétrica deve crescer consideravelmente até 2030, refletindo a crescente dependência da IA em nossas vidas. A necessidade de lidar com as emissões de carbono resultantes desse cenário representa um desafio complexo para as empresas.
No relatório, o Google destaca a importância de encontrar soluções para reduzir as emissões, considerando a intensidade da computação de IA e os impactos ambientais associados ao aumento da infraestrutura técnica. A empresa ressalta que seus data centers são 1,8 vezes mais eficientes em termos energéticos do que a média do setor, mas reconhece que alcançar a meta de zerar as emissões de carbono até 2030 exigirá a implementação de estratégias inovadoras.
Diante desse cenário, a otimização de modelos e infraestruturas mais eficientes se torna fundamental para mitigar os impactos ambientais causados pela expansão da Inteligência Artificial. A busca por soluções sustentáveis e a adoção de práticas mais ecoeficientes são cruciais para garantir um futuro mais equilibrado e sustentável para as próximas gerações.
Fonte: @ Terra
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