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Mais de 200 caças sul-coreanos e norte-americanos participarão de exercício militar conjunto, voando 24 horas por dia durante cinco dias nesta semana, representando o maior número de missões realizadas em treinamento militar pelos aliados. A Força Aérea da Coreia do Sul divulgou a informação na terça-feira, destacando a importância da cooperação entre os países.
Além das missões de voo, as manobras militares incluirão simulações de operações militares em diferentes cenários, visando fortalecer a prontidão e a eficácia das forças aéreas envolvidas. A expectativa é que o exercício militar contribua para o aprimoramento das habilidades dos pilotos e para o aperfeiçoamento das estratégias de defesa conjunta entre as nações parceiras, reforçando a segurança na região.
Exercício Militar: Treinamento e Operações
Os treinos e manobras militares fazem parte dos exercícios anuais Ulchi Freedom Shield, que têm como objetivo aumentar a prontidão conjunta das forças armadas sul-coreanas e norte-americanas contra as ameaças da Coreia do Norte. Aeronaves em voos de patrulha defensiva estão sendo desviadas para cenários de combate aéreo em exercícios simulados que envolvem interdição de aeronaves inimigas e defesa contra mísseis de cruzeiro. Aeronaves de duas alas de caças dos EUA baseadas na Coreia do Sul estão participando ativamente, conforme informou a Força Aérea.
Os Estados Unidos mantêm um contingente de 28.500 soldados na Coreia do Sul para a defesa combinada contra a Coreia do Norte, que possui armas nucleares. A Coreia do Norte rotineiramente critica os exercícios anuais Ulchi Freedom Shield, que tiveram início na segunda-feira e se estenderão até 29 de agosto, por aumentar as tensões na península coreana, chamando-os de ensaios para uma guerra nuclear.
Apesar de estar tentando modernizar sua frota aérea, o Norte enfrenta desafios para introduzir novas aeronaves e depende, em grande parte, de aeronaves de combate obsoletas e envelhecidas, incluindo alguns antigos caças MiG soviéticos que foram introduzidos na década de 1950. Pyongyang aumentou sua capacidade de guerra tática, envolvendo mísseis de curto alcance e artilharia pesada, com o objetivo de atingir o Sul, após ter feito avanços significativos nos programas nucleares e de mísseis balísticos de longo alcance. (Reportagem de Jack Kim)
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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