Nova vítima afirma ter engravidado após ser forçada a usar drogas durante encontro íntimo com o rapper, sofrendo aborto espontâneo após relações sexuais coercitivas, com consumo de bebidas alcoólicas e auxílio de motoristas.
Em meio a uma série de acusações graves, incluindo extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição, Diddy está enfrentando um novo desafio. Segundo informações do TMZ, uma mulher anônima entrou com uma ação contra o famoso empresário, alegando que foi drogada e violentada por ele, além de ter continuado a sofrer ameaças e intimidações ao longo dos anos.
Diddy, cujo nome verdadeiro é Sean Combs, é um rapper e cantor de sucesso, mas agora está enfrentando uma batalha jurídica intensa. A mulher anônima afirma que foi vítima de abuso e exploração por parte de Diddy, e que ele usou sua influência e poder para silenciá-la. A verdadeira extensão do caso ainda está sendo investigada. A equipe de defesa de Diddy ainda não se pronunciou sobre as acusações.
Denúncias contra Diddy
Em documentos apresentados à Justiça norte-americana, uma mulher identificada como Jane Doe afirma que Diddy, o famoso rapper e cantor, a agrediu repetidamente ao longo de um período de quatro anos. Segundo os documentos, um dos encontros resultou em uma gravidez, que terminou após a vítima sofrer um aborto espontâneo. Diddy já responde por tráfico sexual, entre outras acusações.
A mulher anônima revelou ter conhecido Diddy no exterior, em 2020, quando o rapper a convidou para acompanhá-lo em uma viagem com todas as despesas pagas. Os dois teriam se relacionado com frequência ao longo de 2021 e 2022, em encontros organizados pela equipe de Diddy em suas mansões em Los Angeles, Nova York e Miami, além de outros locais. No entanto, de acordo com o advogado Joseph L. Ciaccio, as viagens não aconteciam por ‘vontade própria’; Diddy e sua equipe teriam usado ‘linguagem coercitiva e de assédio’ para fazê-la concordar.
Viagens e encontros forçados
A vítima revelou que as viagens começavam quando motoristas apareciam em sua casa para levá-la até Diddy, deixando-a com a sensação de que não tinha escolha a não ser aceitar. O envolvimento com Diddy também era forçado, pois ele utilizava fortes bebidas alcoólicas para fazer com que a mulher ‘cumprisse suas ordens’. A moça diz que a situação atingiu um outro nível de gravidade, quando Combs a forçou a ter relações sexuais com ele, em abril de 2022, enquanto ela estava hospedada em sua casa na Califórnia.
A mulher afirmou ter sofrido ferimentos físicos em todos os encontros íntimos com Diddy. Após uma visita em 2022, ela relatou ter deixado a companhia do rapper com ‘hematomas roxos e uma marca de mordida nos pés’. Apesar disso, a vítima ‘não se lembra de como sofreu os ferimentos’. Outra alegação, datada de julho de 2022, revela que Diddy teria feito a então parceira usar cetamina e outras drogas, levando-a a desmaiar.
Aborto espontâneo e assédio
Após esse ocorrido, a mulher disse ter engravidado do rapper. Nos documentos, ela afirma que uma pessoa próxima de Diddy ligou para ela repetidamente após o episódio, tentando forçá-la a fazer um aborto. No entanto, a vítima relatou ter sofrido um aborto espontâneo em meio ao assédio. Após perder a criança, ela diz ter tentado se afastar de Diddy. Contudo, o cantor continuou a contatá-la por meio de ligações e mensagens de texto, até que ela concordasse em vê-lo novamente. O assédio persistiu até julho de 2024, em uma tentativa de ‘controlá-la e intimidá-la’, revelou.
A mulher afirmou temer por sua segurança, já que teria visto Diddy ‘bater e abusar de outras mulheres’.
Fonte: @ Hugo Gloss
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