Grandes cometas formados por gelo, poeira e rochas orbitam planetas e o Sol. Estudar seus núcleos é desafiador de perto.
Desde tempos antigos, cometas têm despertado a curiosidade das pessoas, sendo alvo de observações e estudos ao longo dos séculos. Através dos avanços tecnológicos, hoje em dia é possível obter imagens impressionantes desses corpos celestes à medida que se aproximam do Sol, revelando sua beleza e mistério.
Além dos cometas, também existem outros corpos celestes como asteroides que orbitam o espaço sideral e têm características únicas. A diversidade e complexidade desses corpos celestes fascinam cientistas e entusiastas da astronomia, que buscam constantemente desvendar os segredos do universo.
Explorando os Cometas de Perto
Nos últimos anos, as espaçonaves têm se aproximado cada vez mais dos cometas, permitindo uma compreensão mais aprofundada de sua composição e formação. A Nasa já identificou quase 4.000 cometas, destacando sua natureza como corpos celestes de grande porte que circulam em torno de planetas e do Sol.
Entretanto, estudar o núcleo desses cometas é uma tarefa desafiadora. Composto por gelo, poeira e rochas, o núcleo pode medir até 16 quilômetros de diâmetro. Quando esses cometas estão distantes do Sol, o núcleo permanece congelado, mas à medida que se aproximam, o gelo sublima, formando uma coma ao redor do centro.
O Cinturão de Kuiper e a Nuvem de Oort são regiões onde podemos encontrar cometas. O Cometa do Diabo, por exemplo, é um destaque nesse universo cósmico. Netuno, por sua vez, abriga cometas nessas áreas, com órbitas que variam de curtas a longas, levando de menos de 200 anos a até 250 mil anos para completar um ciclo ao redor do Sol.
Esses grandes corpos celestes feitos de poeira, pedras e gelo são resquícios da formação do Sistema Solar, ocorrida há 4,6 bilhões de anos. Às vezes, a força gravitacional de planetas ou estrelas pode desviar a órbita usual dos cometas, atraindo-os em direção ao Sol, onde sua forma e composição se transformam, possibilitando sua observação.
A estrutura de um cometa é composta por quatro partes principais: o núcleo, a coma e duas caudas. Enquanto a coma se forma a partir da sublimação do gelo do núcleo, as caudas são distintas e apresentam características peculiares, como a cauda de íons, tonalidade azulada e orientação oposta ao Sol. Já a outra cauda, composta por poeira e gelo, exibe uma coloração branca e é visível à medida que o cometa se aproxima do Sol.
Quando um cometa passa pelo processo de evaporação de sua superfície gelada, liberando detritos no espaço, ocorre a formação de meteoros. Essas partículas são espalhadas ao longo da trajetória do cometa, especialmente no interior do Sistema Solar, criando espetáculos como chuvas de meteoros, que acontecem quando a Terra atravessa a órbita de um cometa e os detritos colidem com nossa atmosfera, produzindo belos rastros luminosos.
Fonte: © CNN Brasil
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