Proceratophrys sanctaritae habita a Serra do Timbó, uma cadeia montanhosa com floresta semi-decídua e clima tropical-úmido, afetada pela atividade humana e exploração de recursos naturais.
Descubra o fascinante mundo do sapo-folha, uma espécie endêmica da Bahia que ainda é um mistério para muitos. Com sua aparência única, esse anfíbio é um tesouro escondido da biodiversidade brasileira. Poucas pessoas tiveram a oportunidade de encontrar um sapo-folha em seu habitat natural.
A família dos sapos-folha é composta por várias espécies, incluindo a Proceratophrys sanctaritae, que é encontrada apenas em algumas regiões da Bahia. Esses anfíbios são conhecidos por sua capacidade de se camuflar, o que os torna difíceis de encontrar. A conservação da biodiversidade é fundamental para proteger essas espécies únicas. É importante que continuemos a estudar e proteger o habitat desses anfíbios para garantir a sobrevivência do sapo-folha e de outras espécies ameaçadas. A preservação da natureza é um desafio que todos devemos enfrentar.
O Sapo-Folha: Um Anfíbio Único e Ameaçado
O Proceratophrys sanctaritae, conhecido como sapo-folha, é um anfíbio endêmico de uma pequena região do Nordeste brasileiro, mais especificamente na floresta Santa Rita, na Serra do Timbó, no município de Amargosa, na Bahia. Descoberto em 2010, essa espécie ainda é pouco estudada e seus registros são limitados a uma área de cerca de 8 km².
A região onde o sapo-folha habita é caracterizada por uma cadeia montanhosa coberta por florestas semi-decíduas tropicais, com uma altitude de 800 a 900 metros acima do nível do mar. O clima é tropical-úmido, mas a região é cercada por climas sub-úmido e semi-árido. Todos os registros da espécie já feitos aconteceram dentro da floresta, principalmente em dias chuvosos, durante a parte da manhã e à tarde.
Ameaças ao Habitat do Sapo-Folha
Infelizmente, a cobertura florestal da região está ameaçada pela atividade humana, que inclui cultivos de banana e cacau, pastagens e a atividade para o corte seletivo de espécies florestais com interesse comercial. Essas atividades humanas estão afetando negativamente a vegetação na Serra do Timbó e, consequentemente, o habitat do sapo-folha.
Devido à falta de informações populacionais da espécie, o sapo-folha foi classificado como criticamente em perigo (CR) pelo critério B1ab(iii) do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, em 2018. No entanto, a Serra do Timbó se tornou um espaço de preservação ambiental para proteger os recursos naturais da região, incluindo os animais e a vegetação.
O Proceratophrys sanctaritae, ou sapo-folha, é um exemplo de como a atividade humana pode afetar negativamente a biodiversidade e a conservação da natureza. É fundamental que sejam tomadas medidas para proteger o habitat desse anfíbio único e ameaçado, garantindo a preservação da floresta e dos recursos naturais da região.
Fonte: @ Terra
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