Depressão resistente ao tratamento afeta 30% dos pacientes, que não melhoram nem com remédios e abordagem terapêutica. Novas esperanças surgem com terapias inovadoras.
A depressão refratária, também chamada de depressão resistente ao tratamento, é uma condição grave da doença que não reage de forma satisfatória às terapias convencionais, como os antidepressivos e a psicoterapia.
Para aqueles que sofrem com a depressão refratária ou resistente ao tratamento, é fundamental buscar ajuda especializada e explorar outras opções terapêuticas, como a terapia eletroconvulsiva ou a estimulação magnética transcraniana. A depressão que não responde aos tratamentos convencionais pode causar um impacto significativo na qualidade de vida do indivíduo, sendo essencial um acompanhamento médico adequado.
Novas abordagens para a depressão resistente ao tratamento
Estima-se que cerca de 30% dos pacientes com depressão enfrentem a forma persistente da doença. Para aqueles que lidam com a depressão refratária, surgem novas esperanças com o avanço da pesquisa e o desenvolvimento de alternativas promissoras. Quando a depressão não responde aos medicamentos nem à terapia convencional, outras estratégias precisam ser consideradas.
Especialistas destacam a importância de terapias inovadoras para a depressão resistente ao tratamento. Além das abordagens tradicionais, como a psicoterapia cognitivo-comportamental intensiva e a terapia de aceitação e compromisso, existem opções como a estimulação magnética transcraniana e a eletroconvulsoterapia. A infusão de cetamina também tem se mostrado uma alternativa eficaz para alguns pacientes.
A médica psiquiatra Cíntia Braga ressalta a importância de uma avaliação minuciosa e contínua do paciente. É fundamental considerar fatores subjacentes que podem contribuir para a resistência ao tratamento, como condições médicas não diagnosticadas, uso de substâncias e questões psicossociais complexas.
‘A abordagem para a depressão refratária deve ser holística e personalizada, envolvendo uma equipe multidisciplinar sempre que possível’, destaca Cíntia. Ela também destaca o potencial da cannabis medicinal no tratamento desses casos. Estudos preliminares indicam que os canabinoides, como o THC e o CBD, podem ter efeitos positivos no humor e no controle do estresse, agindo sobre o sistema endocanabinoide.
É crucial ressaltar que a prescrição de cannabis medicinal para a depressão refratária deve ser feita por um médico experiente, capaz de avaliar individualmente cada situação e determinar as doses e formulações adequadas. A segurança e o bem-estar do paciente devem ser prioridades em qualquer tratamento para depressão resistente ao tratamento.
Fonte: @ Terra
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