Ex-jogador representado por advogada Ines Guardiola, ouviu homem afirmar que ele ‘têm muito dinheiro para estuprar e depois pagar’, conforme relatado pelo jornal Marca.
Daniel Alves surpreendeu a todos ao aparecer em um evento de caridade na tarde de ontem, em São Paulo. O ex-jogador estava muito animado e compartilhou com os fãs sua paixão por ajudar aqueles que mais precisam. Daniel Alves também revelou estar ansioso para seu próximo projeto filantrópico.
Após se destacar no futebol internacional, Daniel Alves decidiu investir em sua carreira como empreendedor. O ex-jogador abriu recentemente uma empresa de marketing esportivo, que vem chamando a atenção de grandes marcas. Daniel Alves demonstrou sua versatilidade e criatividade na nova empreitada.
Daniel Alves condenado por estupro em boate na Espanha
Julgado por ter cometido o crime de agressão sexual em um estabelecimento noturno na Espanha, o ex-jogador foi autorizado a deixar a prisão mediante a concessão de liberdade provisória. O brasileiro encontrava-se sob custódia desde janeiro de 2023, quando foi detido preventivamente enquanto as investigações estavam em andamento.
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- VÍDEO: Assista ao momento em que Daniel Alves é liberado da prisão em Barcelona
Ao sair do tribunal, Daniel ouviu insultos de algumas pessoas presentes do lado de fora, conforme relatou o jornal esportivo espanhol ‘Marca’.
Em um vídeo divulgado pela publicação, é possível ouvir um homem proferindo ofensas e o acusando de estupro, enquanto Daniel segue caminhando ao lado de sua advogada e escoltado por um policial. ‘Pode pagar depois de estuprar, não é? No Brasil, te matam rapidamente, seu desgraçado. Está tranquilo. Tem dinheiro para violar as mulheres. É um estuprador’, gritou o homem.
No vídeo, também é perceptível outra mulher mencionando que Daniel está ‘muito tranquilo’. Durante esse período, o ex-jogador teve seus quatro pedidos de aguardar em liberdade negados. Contudo, na semana passada, a Justiça espanhola concedeu a liberdade provisória.
Condenação de Daniel Alves por agressão sexual
Alves foi sentenciado a quatro anos e meio de prisão em fevereiro por agressão sexual — ele foi acusado de estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona. A defesa entrou com recurso contra a decisão e, em seguida, solicitou que o brasileiro esperasse o veredicto final em liberdade.
Ao sair da prisão, o brasileiro entrou no veículo em que sua mãe e sua advogada estavam esperando do lado de fora do presídio. O jogador possui uma residência em uma área nobre de Barcelona. A equipe jurídica de Alves não divulgou o destino para onde ele seguiria.
Condições determinadas para a liberdade de Daniel Alves
A decisão que assegurou a liberdade provisória mediante pagamento de fiança também estabeleceu que Daniel Alves:
- Deve manter uma distância mínima de 1 quilômetro da residência da vítima, de seu local de trabalho ou de quaisquer lugares frequentados por ela — a jovem é natural de Barcelona e também reside na capital catalã;
- Também está proibido de tentar estabelecer contato com a denunciante por qualquer meio;
- Não pode deixar o território espanhol;
- Deve se apresentar semanalmente no Tribunal de Barcelona ou quantas vezes for determinado.
‘O tribunal decide, por maioria e com voto singular: ‘Decretar a prisão provisória de Daniel Alves, podendo ser evitada mediante o pagamento de uma fiança de 1.000.000 euros e, se o pagamento for confirmado, e concedida a liberdade provisória, ou mediante a entrega de ambos os passaportes, espanhol e brasileiro, a proibição de sair do território nacional, e a obrigação de comparecer semanalmente a este Tribunal Provincial, bem como sempre que solicitado pela Autoridade Judicial’, declarou a sentença.
O jogador adquiriu a residência na capital catalã durante sua passagem pelo Barcelona. Sua esposa, a modelo espanhola Joana Sanz, atualmente reside na propriedade, conforme informações da mídia espanhola.
A mãe de Daniel Alves, Maria Lucia Alves, comemorou a sentença nas redes sociais e destacou que ‘a vitória chegou’.
Ela também está envolvida em um processo judicial em andamento na Espanha por ter supostamente divulgado imagens da vítima — desde o início do caso, a juíza responsável proibiu a divulgação da identidade da denunciante por qualquer meio.
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Fonte: © G1 – Globo Mundo
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