Mudança multifatorial no estilo de vida e acompanhamento multidisciplinar são essenciais para melhorar a composição corporal e ganhar controle sobre a doença da fome e seus causadores.
A obesidade é uma doença multifatorial que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, com uma curva de crescimento preocupante nos últimos anos. A obesidade não é apenas um problema de condição física, mas também de saúde mental, e pode ter consequências graves se não for tratada adequadamente.
Entre os fatores que contribuem para o desenvolvimento da obesidade, o Ministério da Saúde destaca a importância de entender as causas subjacentes, como a doença genética, a falta de atividade física, o estilo de vida sedentário, a alimentação desequilibrada e a exposição a substâncias químicas tóxicas. A obesidade não é apenas um problema individual, mas também um problema de condição social, que afeta a saúde pública e o bem-estar da população.
Comprometendo a Saúde
A obesidade, uma condição multifatorial que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, tem sido cada vez mais entendida como um problema de saúde pública. O excesso de gordura no peso corporal total, e não apenas o excesso de peso corporal para uma determinada estatura, é agora considerado o principal indicador da obesidade. Um diagnóstico preciso dessa condição requer uma abordagem mais detalhada, incluindo a análise quantitativa da composição corporal. É fundamental diferenciar indivíduos com excesso de peso corporal devido a músculos do indivíduos com excesso de peso por gordura, pois isso afeta significativamente a avaliação da doença.
Medindo a Obesidade
Para diagnosticar a obesidade, são necessárias medidas antropométricas específicas, incluindo peso, estatura e espessura da dobra cutânea em diferentes pontos do corpo. Essas medidas são fundamentais para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) e outras avaliações que fornecem uma visão mais clara da composição corporal, como a bioimpedância e a espessura da dobra cutânea. É crucial tomar essas medidas com precisão, especialmente a espessura da dobra cutânea, que deve ser medida sempre do lado direito, seguindo um protocolo estabelecido.
Uma Abordagem Completa
O percentual de gordura no corpo também é um parâmetro crucial para o diagnóstico da obesidade. Se o percentual de gordura for maior que 25% em homens e 30% em mulheres, já se considera que a pessoa é obesa. Além disso, o IMC, que é calculado dividindo o peso pelo quadrado da altura, é um indicador importante. No entanto, é preciso ter cuidado, pois o IMC pode não ser eficaz em todos os casos, especialmente em indivíduos com alta massa muscular, como atletas. Nesses casos, a massa muscular pode ser confundida com gordura, levando a uma avaliação incompleta da saúde.
Risco de Patologias
A medida da circunferência abdominal é uma ferramenta valiosa para avaliar o risco de desenvolver patologias relacionadas à obesidade. Em homens adultos, uma circunferência maior que 94cm é considerada elevada, enquanto acima de 102cm é muito elevada. Já para mulheres, a circunferência acima de 80cm é elevada e 88cm é muito elevada. Essa medida é particularmente importante para avaliar a concentração de gordura lateral e o risco de desenvolver doenças.
Avaliação Completa
Uma abordagem completa para a avaliação da obesidade deve incluir uma variedade de medidas, como o cálculo do IMC, a análise da composição corporal e a medida da circunferência abdominal. É fundamental considerar diferentes fatores, como idade, grupo étnico e sexo, para uma avaliação mais precisa do risco. Além disso, é essencial diferenciar entre a gordura corporal e a massa muscular para uma avaliação precisa da saúde. Ao considerar esses fatores, é possível desenvolver uma estratégia de prevenção e tratamento da obesidade eficaz.
Fonte: @ Minha Vida
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