Garoto de cinco anos atravessou a barreira protetora no Museu Hecht durante escavações arqueológicas dos períodos dos reis.
Um menino de 5 anos quebrou um jarro de cerâmica de aproximadamente 3.500 anos, sem querer, em um museu de Israel, conforme reportagem da BBC News nesta terça-feira (27). O objeto estava em exibição no Museu Hecht e remonta aos tempos dos reis Davi e Salomão. O Museu Hecht, em Haifa, informou que o acidente ocorreu na semana passada.
O jarro antigo foi danificado pelo garoto, que acidentalmente derrubou a vasilha de cerâmica valiosa. O Museu Hecht está avaliando os danos causados e planeja restaurar a peça histórica. O incidente serviu como alerta para reforçar a segurança das exposições e evitar futuros acidentes semelhantes.
O jarro antigo encontrado no Museu Hecht
O jarro antigo, descoberto há várias décadas, estava em exibição na entrada do museu sem qualquer barreira protetora. Estudiosos acreditam que a vasilha tenha sido produzida entre os anos 2200 e 1500 antes de Cristo, sendo utilizada para o transporte de vinho ou azeite. Esta relíquia era considerada uma raridade, pois foi encontrada intacta durante escavações arqueológicas.
A queda acidental do jarro pelo garoto de cinco anos
Alex, o pai do garoto, relatou à BBC News que seu filho ficou curioso e acabou puxando o jarro levemente, fazendo com que ele caísse. Após acalmar a criança, Alex chamou imediatamente um segurança para lidar com a situação. O jarro, danificado no incidente, será enviado para reparo e em breve retornará à exposição.
A importância da segurança nas exposições do Museu Hecht
Lihi Laszlo, representante do museu, explicou que, embora tenha sido um acidente, danos intencionais a itens de exposição são tratados com rigor, podendo até envolver a polícia. Apesar do ocorrido, o museu continuará exibindo peças antigas sem barreiras, mantendo a experiência de visualização direta das relíquias arqueológicas.
A visita especial da família após o incidente
Após o incidente, o Museu Hecht convidou a família do garoto para uma visita guiada à exposição, como forma de reforçar a importância da preservação do patrimônio histórico. A instituição ressaltou que, sempre que possível, as peças são apresentadas sem divisões ou barreiras, permitindo uma apreciação mais próxima dos achados arqueológicos.
Fonte: @ Hugo Gloss
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