Irlandês bateu marco impressionante de 18 dias sem dormir, preocupações com a saúde.
Norme decidiu que era hora de dormir, após passar 264 horas e 56 minutos acordado. Foto: Reprodução/X/@NormeNorme O streamer e criador de conteúdo no YouTube Norme, irlandês que reside na Austrália, é famoso por suas proezas.
Após tanto tempo sem repouso, Norme finalmente se entregou ao sono merecido. A dormência em seu corpo era evidente, mas a sensação de alívio ao finalmente descansar era indescritível.
Norme e seu desafio de permanecer acordado
No último desafio, Norme atingiu um marco impressionante ao tentar bater o recorde de maior período sem dormir, ficando acordado por 264 horas e 56 minutos, pouco mais de 11 dias completos. Apesar do feito, o tempo de Norme não seria registrado pelo Guinness World Records nem se ele conseguisse bater o recorde. Em 1997, a organização decidiu parar de monitorar o recorde de maior tempo para ficar acordado após preocupações com a saúde dos participantes.
Em 1986, o recordista era Robert McDonald, que ficou 453 horas e 40 minutos (18 dias, 21 horas e 40 minutos) sem dormir. Após ser removido do YouTube, Norme encontrou uma alternativa em outro site de transmissão para continuar seu desafio. A situação se agravou quando a polícia e ambulâncias foram acionadas para sua casa, para verificar seu estado de saúde.
Após mais de 11 dias sem dormir, ele decidiu encerrar sua transmissão e anunciou que voltaria assim que se recuperasse. Estudos científicos sugerem que mesmo pequenas quantidades de sono perdidas podem ter impacto negativo em nossa saúde mental e física. O Guinness explica que, embora pular o sono seja prejudicial ao corpo e à mente humanos, há também outras razões pelas quais eles não podem monitorar esse registro.
Durante as décadas de 1960 e 1970, pesquisadores do sono descobriram a existência de ‘microssonos’, lapsos momentâneos de sono que duram apenas alguns segundos. É impossível monitorar com precisão sem equipamento de registro fisiológico contínuo, diz o Guinness. Outro motivo pelo qual o registro não é monitorado é a existência de pessoas que sofrem de insônia familiar fatal, um distúrbio genético extremamente raro.
As vítimas inicialmente têm problemas para dormir, e com o tempo isso evolui para insônia total (agrypnia excitata), causando problemas de fala, alucinações, demência e, eventualmente, morte. É provável que uma vítima infeliz dessa condição se tornasse a detentora involuntária do recorde se ainda a monitorássemos, conclui a organização.
Fonte: @ Terra
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