A Fundação Bradesco promove impacto social positivo com espaços físicos colaborativos e acolhedores que estimulam vivências coletivas e desenvolvimento individual.
O papel da arquitetura de uma escola é fundamental para a qualidade do ensino. Uma arquitetura escolar bem planejada e adaptada às necessidades pedagógicas pode influenciar diretamente no desempenho dos alunos, proporcionando um ambiente propício para o aprendizado. A estrutura física da escola deve ser pensada de forma a favorecer a integração entre os diferentes espaços, estimulando a colaboração e a troca de conhecimento.
Além disso, a arquitetura de uma instituição de ensino pode refletir os valores e princípios educacionais que norteiam suas práticas. Um espaço bem projetado pode transmitir uma mensagem de acolhimento e valorização do conhecimento, contribuindo para a formação integral dos estudantes. Investir em uma arquitetura escolar de qualidade é investir no futuro da educação e no desenvolvimento de uma sociedade mais preparada e consciente.
Escola como instituição de ensino
Neste contexto, a escola precisa se adaptar a essas transformações, criando ambientes físicos que favoreçam o estímulo e a prática dessas novas experiências e formas de aprendizado’, destaca a Diretora Geral da Fundação Bradesco, Denise Aguiar. Como líder do principal projeto de investimento social privado do país, com 40 unidades escolares próprias distribuídas por todo o Brasil, ela ressalta que cada um dos espaços de uma escola deve estar em sintonia com as práticas pedagógicas que serão implementadas neles.
Escola como espaço colaborativo e acolhedor
Existem espaços que precisam oferecer acolhimento, outros devem promover o senso de coletividade e ainda aqueles que devem estimular o desenvolvimento individual, a concentração, a criatividade e a autodisciplina. Reconhecendo a importância de fomentar a integração no ambiente escolar, a Fundação Bradesco investe na concepção e na estrutura dos espaços de suas 40 escolas. Duas delas se destacam por serem conhecidas como ‘escolas que são lares’: a unidade de Canuanã, situada às margens do Rio Javaés, no Tocantins, e a de Bodoquena, localizada no pantanal sul-mato-grossense.
Escola como promotora de vivências estimulantes
Os alunos de Canuanã (TO) e Bodoquena (MS) vivem em áreas rurais e, para frequentar a escola mais próxima, teriam que percorrer longas distâncias em estradas precárias e com um sistema de transporte diferente das grandes cidades, o que justifica a necessidade de residir na própria escola. Juntas, as duas escolas atendem a mais de 1.400 estudantes que residem nas unidades e retornam para casa ao final do semestre. Os ambientes foram projetados para proporcionar aos alunos um desenvolvimento completo, incluindo atividades extracurriculares como aulas de esportes, dança e natação.
Escola como fomentadora do desenvolvimento individual
Tanto em Canuanã quanto em Bodoquena, os profissionais que trabalham nas escolas também residem no local, que oferece não apenas o Ensino Fundamental e Médio, mas também o Curso Técnico de Agropecuária. Para esses alunos, a escola vai além da experiência educacional tradicional, tornando-se um lugar de convívio, de construção de relações que, para muitos estudantes, se assemelham às familiares, já que é o ambiente onde passam a maior parte do tempo.
Escola como promotora do senso de coletividade
A preocupação da Fundação Bradesco em criar um ambiente acolhedor é tão grande que o projeto arquitetônico de 2018 das moradias de Canuanã contou com a participação ativa dos alunos, que compartilharam suas próprias necessidades. Com a supervisão de Marcelo Rosenbaum, uma equipe de arquitetos realizou oficinas para compreender as demandas dos estudantes e ouvir suas histórias. Essa interação foi essencial para captar o que era essencial para garantir que cada espaço oferecesse aos alunos, que também são residentes, uma experiência única e positiva durante sua jornada na escola.
A moradia estudantil de Canuanã foi premiada com o RIBA International Prize 2018, concedido pelo Real Instituto de Arquitetos Britânicos, que reconhece, a cada dois anos, um ‘edifício que exemplifica a
Fonte: © G1 – Globo Mundo
Comentários sobre este artigo