Autoridade afirma que eliminar Hassan Nasrallah é a única forma de acabar com a ameaça. Ataque israelense atingiu QG do Hezbollah, um ponto de virada no conflito de longo prazo com forças israelenses.
As autoridades israelenses declararam que conseguiram reduzir significativamente a capacidade de mísseis e foguetes do Hezbollah, um grupo extremista que tem sido um foco de conflito na região. Essa redução é vista como um passo importante para minimizar a ameaça que o grupo representa.
No entanto, o conflito entre Israel e o Hezbollah ainda é um desafio constante, e as autoridades israelenses acreditam que a única maneira de neutralizar a ameaça do grupo é eliminando seu líder, Hassan Nasrallah. Essa medida é vista como uma forma de evitar futuras disputas e confrontos que possam levar a uma guerra mais ampla na região. A eliminação de Nasrallah é considerada uma medida extrema, mas necessária para garantir a segurança de Israel.
Conflito no Oriente Médio: Israel lança ataque contra o Hezbollah
O conflito entre Israel e o Hezbollah atingiu um novo patamar após um bombardeio contra o QG do grupo extremista em Beirute, no Líbano. Este foi o maior ataque desde o início da disputa e ocorreu logo após o discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na ONU. As autoridades de Israel afirmaram que a decisão de atacar o Hezbollah foi difícil, mas é uma estratégia de longo prazo para resolver o conflito.
Segundo um oficial de Israel, não é possível prever o que vai acontecer, mas o conflito atual pode representar um ponto de virada na guerra. A agência Reuters informou que os militares israelenses acreditam que o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, é ‘insubstituível’ e que ainda é cedo para afirmar se o bombardeio ao QG do grupo extremista atingiu ou não o líder.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o governo norte-americano não está envolvido e não sabia que Israel bombardearia Beirute nesta sexta-feira. A declaração de Biden veio após Netanyahu rejeitar uma proposta de cessar-fogo de 21 dias conjunta feita por diversos países, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido e os Emirados Árabes.
Consequências do conflito
O conflito tem causado mortes e destruição em ambos os lados. Vinte e cinco pessoas morreram em um bombardeio à cidade de Shebaa, no sul do Líbano, na manhã desta sexta. Entre as vítimas estão quatro crianças, segundo o prefeito da cidade. Só nesta semana, 700 pessoas morreram no Líbano em ataques, segundo as autoridades.
Do outro lado, as forças israelenses disseram que o Hezbollah lançou mísseis contra a cidade de Haifa, a terceira maior de Israel. Ainda em Israel, milhares de pessoas que vivem no norte do país tiveram de deixar suas casas por conta dos lançamentos de mísseis e foguetes pelo Hezbollah. O governo israelense prometeu que a nova fase no conflito só terminará quando os moradores conseguirem retornar com segurança.
O conflito tem sido marcado por um embate entre as forças israelenses e o Hezbollah, com ambos os lados sofrendo perdas. A disputa tem sido intensa, com ataques e contra-ataques sendo lançados diariamente. A situação é tensa e não há previsão de quando o conflito terminará.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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