Débora Soper Ávila, comissária de bordo de 28 anos, morreu em um acidente da companhia aérea e sua família busca indenização por danos morais devido à dependência financeira causada.
A Justiça no Brasil é fundamental para garantir a segurança jurídica e a proteção dos direitos dos cidadãos. Em casos como o da comissária de bordo Débora Soper Ávila, é crucial que a Justiça seja rápida e eficaz em suas decisões. A condenação da Voepass e da Latam ao pagamento de uma pensão ao viúvo de Débora é um exemplo disso.
No entanto, a situação ainda não está resolvida, pois o caso ainda cabe recurso. A Justiça deve continuar a cumprir sua função de proteger os direitos dos cidadãos, mesmo em situações complexas como essa. Além disso, a decisão da Justiça do Trabalho também destaca a importância de pensões e benefícios para as famílias das vítimas de acidentes. A Latam e a Voepass devem continuar a buscar maneiras de melhorar a segurança de suas operações para evitar futuros acidentes. A Justiça pode ser um instrumento poderoso para promover a responsabilidade e a segurança.
Justiça Prioriza o Direito dos Herdeiros
O valor de R$ 1,93 milhão, correspondente a dois terços do último salário recebido, foi determinado como reembolso financeiro necessário para a família da comissária de bordo. O juiz Luiz Roberto Lacerda dos Santos Filho decidiu que o pagamento deve ocorrer a partir de janeiro de 2025, considerando o mês integral de dezembro e os dias proporcionais de novembro, desde a data da decisão. O objetivo é garantir um amparo financeiro e emocional aos herdeiros da vítima. A 1ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto entendeu que havia dependência financeira do marido em relação à vítima.
A VoePass e a Latam, companhias aéreas que dividem rotas aéreas em um acordo de codeshare, podem ser processadas em ações relacionadas ao acidente do voo 2283. O advogado Thalles Messias de Andrade argumenta que ambas as companhias devem ser responsabilizadas pelo pagamento de pensão ao viúvo da vítima. A decisão liminar, que pode ser revista ao final do processo, é considerada fundamental para o amparo financeiro e emocional da família da comissária de bordo.
A família da vítima, incluindo o viúvo, o pai, a mãe e o irmão, também pedem indenização por danos morais no valor de R$ 4.318.992. Os advogados acreditam que o pagamento será concedido, pois o deferimento da pensão é um indicativo da procedência dos pedidos.
A comissária de bordo Débora, que faleceu no acidente, foi lembrada por sua solidez e ajuda durante uma confusão no embarque. Uma família que entrou por engano no avião durante o embarque contou como a ajuda da comissária foi essencial para solucionar o erro. A comissária tinha 28 anos, era casada há três e trabalhava na VoePass desde março do ano passado. Sua morte foi lamentada por todos.
Fonte: @ Hugo Gloss
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