A Comissão de Anistia reconheceu um caso de perseguição durante a ditadura militar e pediu desculpas em nome do Estado.
A Comissão de Anistia reconheceu, nesta quinta-feira (22/8), um caso de perseguição indireta durante a ditadura militar e manifestou arrependimento, em representação do Governo brasileiro, ao neto de um anistiado político. Ele será compensado pelo tormento vivenciado na juventude.
No entanto, o combate à perseguição não se restringe apenas ao passado. É fundamental que a sociedade esteja atenta e atue de forma efetiva contra qualquer forma de assédio ou hostilização nos dias atuais. A conscientização e a denúncia são ferramentas essenciais para coibir tais práticas e garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos.
Reconhecimento de Perseguição e Anistia: Caso de Pai e Filho
Perseguido e detido durante a ditadura, o pai foi oficialmente anistiado em 2009; a comissão reconheceu o mesmo status para seu filho. Aos nove anos de idade em 1964, o menino testemunhou a invasão de sua residência por policiais, que levaram seu pai, um sargento reformado. O militar foi julgado pela Justiça Militar e passou dois anos atrás das grades. A perseguição sofrida pelo pai foi confirmada pela comissão responsável. Após o falecimento do pai, em 2009, ele foi declarado anistiado político. A família recebeu uma indenização do Estado pelos três anos de hostilização política ao ex-militar. Agora, a comissão reconheceu a perseguição indireta ao filho durante o mesmo período já validado para seu pai. O filho também foi reconhecido como anistiado político e será beneficiado com uma reparação econômica de R$ 100 mil. Esses detalhes foram divulgados pela Agência Brasil.
Fonte: © Conjur
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