Pesquisa: Fevereiro, Mayaro, Roraima urbana; UFRR, Julia Forato, J. Luiz, Módena. Termos: Zona urbana, Roraima, articulações, soro amostras, bióloga, professor, País disseminação, Lenhadores, pescadores, Ministério Saúde, Patógeno, Goias, Mato Grosso, Médicos, Preventivas, Lenhada, Sudeste, Sul. Instituições: UFRR, LCSPR, Minssaúde. Patógeno de Mayaro pode atingir Sul e Sudeste. Roraima: febre urbana, articulações, lenhadores, pescadores. Amostras de soro, professor J. Luiz, UFRR, Módena. Ministério da Saúde, preventivas, registros Goias, Mato Grosso.
Uma pesquisa conduzida na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou a presença do vírus Mayaro entre a população em Roraima. O vírus Mayaro, também conhecido como MAYV, é transmitido por mosquitos silvestres e causa a chamada ‘febre do Mayaro’, cujos sintomas se assemelham aos da dengue e do chikungunya – febre, dores no corpo, fadiga, além de dor e inchaço nas articulações. A descoberta ressalta a importância da vigilância e controle dessas doenças transmitidas por vetores.
Além disso, a disseminação do vírus Mayaro e a ocorrência da febre do Mayaro em regiões como Roraima alertam para a necessidade de medidas preventivas e de conscientização da população sobre os riscos associados às picadas de mosquitos. A pesquisa destaca a relevância de estudos contínuos para entender melhor a epidemiologia do vírus Mayaro e desenvolver estratégias eficazes de combate a doenças transmitidas por vetores.
Vírus Mayaro: Alerta de Disseminação pelo País
A descoberta recente sobre a circulação do vírus Mayaro entre pessoas, incluindo na zona urbana de Roraima, levanta um alerta significativo para a possibilidade de disseminação pelo País. A pesquisa, liderada pela bióloga Julia Forato e pelo professor José Luiz Módena, da Universidade Federal de Roraima (UFRR), envolveu diversas instituições de pesquisa do Brasil e do exterior. O estudo realizado no Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima, entre 2020 e 2021, analisou amostras de soro de mais de 800 pacientes com febre, revelando a presença do vírus Mayaro em 3,4% das pessoas testadas.
MAYV e Febre do Mayaro: Impacto em Roraima
Historicamente, a detecção do vírus Mayaro (MAYV) no Brasil estava restrita a Estados da região Norte, como Acre, Pará e Amazonas. Em Roraima, o vírus era previamente detectado apenas em animais silvestres, em áreas de transição entre zonas rurais e urbanas. No entanto, os resultados atuais sugerem uma potencial disseminação do vírus Mayaro por diferentes áreas da região, o que levanta preocupações sobre sua propagação.
Medidas Preventivas e Índice Baixo de Infecção
Apesar do índice relativamente baixo de infecção, especialistas como Rafaela Vieira Bruno do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) alertam para a importância de tomar medidas preventivas. O vírus Mayaro é considerado uma zoonose silvestre, com potencial de atingir não apenas lenhadores e pescadores, mas também pessoas sem atividades florestais relatadas. O Ministério da Saúde destaca a necessidade de estar alerta e adotar medidas preventivas diante da possível disseminação do vírus.
Disseminação do Vírus Mayaro: Registros em Mato Grosso e Goiás
Estudos recentes indicam um grande potencial de disseminação do vírus Mayaro, com registros de detecção em Estados como Mato Grosso e Goiás. O pesquisador Módena prevê que o patógeno poderá alcançar as regiões Sul e Sudeste nos próximos anos, ampliando a preocupação com a propagação do vírus.
Transmissão Urbana e Possíveis Vetores do Vírus Mayaro
O vírus Mayaro, transmitido pelo mosquito Haemagogus janthinomys, conhecido por disseminar a febre amarela, levanta questionamentos sobre a possível transmissão por mosquitos urbanos. A presença do vírus em cidades de Roraima, incluindo a capital Boa Vista, sugere a necessidade de investigar se outros mosquitos urbanos podem estar infectados com o Mayaro, ampliando o potencial de transmissão na região.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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