Bancos questionaram regras obrigatórias de capital, afirmando impacto negativo em lucros e empréstimos. Reguladores projeta nova abordagem flexível. CEOs negociam termos: tática, plano, revisões, acordos, equilíbrio de poder. Dimon, Jamie, e outros discutem com Fed e FDIC, liderados por Barr e Powell.
O CEO do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e outros CEOs de instituições financeiras adotaram desde o ano passado uma estratégia que dificultou o trabalho do Banco Central do Brasil em relação às propostas para que as empresas mantivessem mais capital. Agora, parece que essa tática está trazendo resultados positivos.
No entanto, a exigência de capital obrigatório pode ser um dos amortecedores para possíveis perdas. É importante que as empresas estejam preparadas para eventuais aumentos de capital e saibam como lidar com empréstimos e controle de lucros e perdas de forma estratégica.
Regras de Capital: Novo Plano em Andamento
O Federal Reserve, juntamente com a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) e o Office of the Comptroller of the Currency (OCC), está avançando em direção a um novo plano que visa reduzir o capital obrigatório para os maiores bancos dos EUA. Essa mudança significativa implicaria em menores aumentos de capital para instituições como JPMorgan e Goldman Sachs, com o intuito de garantir amortecedores adequados para lidar com possíveis perdas.
As autoridades responsáveis pelas regras de capital em discussão estão em meio a negociações intensas, buscando revisões técnicas substanciais. A incerteza paira sobre a possibilidade de um acordo ser alcançado, mas há a expectativa de que um plano finalizado possa surgir até o final do ano.
Caso aprovado, esse plano representará uma vitória significativa para os bancos e para figuras proeminentes como Dimon. Os bancos argumentam que as regras propostas inicialmente teriam impactado negativamente os lucros e restringido os empréstimos, alterando o equilíbrio de poder entre as instituições financeiras e os órgãos reguladores.
Em uma reunião realizada em Washington, Dimon aconselhou CEOs a ignorarem Michael Barr, vice-presidente de Supervisão do Federal Reserve e principal arquiteto do plano original, incentivando-os a pressionarem outros líderes, especialmente o presidente Jerome Powell, para modificarem as regras propostas de capital. Os CEOs dos grandes bancos dos EUA têm se encontrado com Powell regularmente, em uma tentativa de influenciar as decisões em curso.
Recentemente, o Fed divulgou os calendários de reuniões de Barr, revelando seus encontros com os CEOs dos principais bancos americanos. Barr ressaltou que não se sentiu negligenciado pelo lobby bancário, destacando a complexidade das negociações em torno das regras de capital.
Fonte: @ Info Money
Comentários sobre este artigo