No documentário O Caso Robinho, no Globoplay, é narrada a investigação e julgamento do ex-jogador pelo caso de estupro coletivo na Itália, com depoimentos e provas, enquanto a vítima procura se culpabilizar, com sêmen de Ricardo Falco.
Um documentário do Globoplay relata o caso envolvendo Robinho, ex-jogador brasileiro de futebol, e outros suspeitos de participarem de um estupro coletivo na Itália. O caso remonta a 2013, quando Robinho e outros homens foram acusados de violar uma jovem em um clube de Milão. Não foi claro se Robinho participou do ato ou se estava presente no local.
Um ano depois do ocorrido, em 2014, o juiz da Itália ouviu testemunhas, incluindo a vítima do suposto crime, que confirmaram que Robinho estava presente no local, mas não se sabia se ele participou do ato. Mais tarde, em 2015, Robinho foi condenado a nove meses de prisão suspensa. A sentença deixou claro que ele não violou a vítima, mas sua presença era considerada responsabilidade. A vítima foi xingada e ofendida ao ser questionada sobre o ocorrido, mas a vítima não deu informações detalhadas sobre o suposto crime.
Viúva da vítima de estupro coletivo, Mercedes define ‘justiça’: ‘Não quero que ele samba no Brasil’
Na Itália, em 2013, um caso de estupro coletivo deixou marcas profundas em uma jovem vítima, que ainda busca superar a dor e a sensação de culpa. Mercedes, a vítima, partilha sua história na série ‘O Caso Robinho’, lançada no Globoplay. Ao longo dos episódios, é possível perceber como a vítima e seus familiares buscaram justiça, sem esquecer da dor e do trauma causados pelo crime.
Mercedes define a busca pela justiça como uma necessidade pessoal e coletiva. ‘Eu quero que ele sinta o que eu sinto’, diz. ‘Eu quero que ele sinta o que eu sinto’, afirma ela, referindo-se a Robinho, um dos principais envolvidos no caso. Ao compartilhar sua história, Mercedes busca inspirar outras vítimas a não se culpabilizarem e a buscarem a justiça.
As provas do crime
A série ‘O Caso Robinho’ mostra como a investigação e o julgamento dos envolvidos evoluíram. A polícia visitou a casa de Robinho, apreendendo equipamentos que pudessem conter registros da noite do crime e convocando-o para depoimento. A esposa de Robinho, Vivian, também foi chamada para relatar o que sabia sobre o ocorrido. Além disso, a polícia encontrou vestígios de sêmen em um equipamento, que foi incluído como prova.
Mercedes, a vítima, compartilha sua preocupação com o fato de que a vítima muitas vezes é xingada e ofendida em casos de estupro. ‘Eu queria esquecer aquilo’, diz ela, acrescentando que se sentia culpada e que ‘acho que qualquer vítima procura se culpabilizar’. A vítima destaca a importância de que as vítimas sejam respeitadas e apoadas, e não sejam xingadas ou ofendidas.
Depoimentos e provas
O documentário inclui depoimentos de Mercedes e de outros envolvidos, que revelam detalhes do caso. Além disso, há provas de áudio e vídeo que mostram as discussões dos envolvidos sobre as câmeras da boate onde ocorreu o crime. Mercedes menciona que os envolvidos estavam preocupados em serem filmados, pois sabiam que seria um problema.
Jacopo Gnocchi, advogado de Mercedes, destaca que a vítima não se lembra de ter consumido substâncias, mas não se sabe se elas foram adicionadas à bebida. ‘O argumento de que ela tinha bebido é bastante delicado’, diz ele. O vestido usado por Mercedes na noite do crime foi incluído como prova, e a polícia encontrou sêmen de Ricardo Falco e de uma outra pessoa não identificada.
Condenação e julgamento
Robinho e Ricardo Falco foram condenados em primeira instância em 2017. Mercedes destaca que a condenação foi um alívio, mas que a vítima ainda busca superar o trauma. ‘Quando eu li as [transcrições das] escutas, chorei de alívio’, diz ela. ‘Foi libertador.’ Mercedes também destaca a importância de que as vítimas sejam respeitadas e apoadas, e não sejam xingadas ou ofendidas.
A condenação dos réus foi mantida na segunda instância, em 2020. Mercedes destaca a importância de que as vítimas sejam respeitadas e apoadas, e não sejam xingadas ou ofendidas. ‘Eu quero que ele sinta o que eu sinto’, afirma ela. ‘Eu quero que ele sinta o que eu sinto’, repetindo sua frase anterior, enfatizando a importância de que as vítimas sejam respeitadas e apoadas.
Uma vítima procura se culpabilizar
Mercedes, a vítima, compartilha sua história sobre como a vítima muitas vezes busca se culpabilizar. ‘Eu queria esquecer aquilo’, diz ela. ‘E um pouco porque eu não me sentia limpa. De alguma forma, eu me culpava.’ Mercedes destaca que a vítima muitas vezes se sente culpada e que ‘acho que qualquer vítima procura se culpabilizar’.
Fonte: @ Nos
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