Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas será objeto de uma nova contribuição nacionalmente determinada, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Paris.
📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, irá apresentar uma nova estratégia para reduzir significativamente as emissões até 2035.
Para atingir essa meta, o governo irá implementar políticas mais rigorosas para controlar a emissão de gases que causam o efeito estufa. Isso inclui a implementação de tecnologias mais limpas e a promoção de práticas de gases de efeito estufa, como a energia solar e a energia eólica. Além disso, o governo irá investir em programas de educação e conscientização sobre a importância de reduzir as emissões de estufa.
Novas Emissões E As Consequências
Um dos principais desafios enfrentados pela humanidade atualmente refere-se às emissões de gases que causam o efeito estufa, tendo em vista que o aumento dessas substâncias é diretamente responsável pela mudança climática. Em consonância com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, várias nações têm se comprometido a reduzir significativamente essas emissões, com o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius em relação ao período pré-industrial.
O Brasil, por exemplo, apresentou uma nova meta de reduzir suas emissões em 67% até 2035, o que representa um aumento em relação à contribuição nacionalmente determinada (NDC) anterior, que estava em 59% de redução. Essa meta mais ambiciosa será apresentada na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que reúne autoridades de todo o mundo em Baku, no Azerbaijão.
A NDC é uma meta climática que o Brasil adota como referência para cumprir o Acordo de Paris, assinado em 2015. O acordo estabeleceu um limite de 1,5 graus Celsius de aquecimento médio do planeta em relação ao período pré-industrial. A primeira NDC estabelecida pelo país determinava 37% de redução de emissões de gases de efeito estufa em 2025 e 43% em 2030. A segunda versão atualiza os números, formalizando o compromisso de reduzir o volume de gases de efeito estufa.
A revisão feita na NDC segue o princípio do Acordo de Paris de aumentar a ambição, gradualmente. A nova meta representa etapa-chave para promoção de um novo modelo de desenvolvimento, por meio da implementação de iniciativas como Plano Clima, Plano de Transformação Ecológica, Pacto entre os Três Poderes pela Transformação Ecológica, entre outras.
O principal instrumento para assegurar a implementação da NDC é o Plano Clima, que enumera ações do Brasil até 2035 e que o país já tem se dedicado com afinco a combater o desmatamento. O plano terá eixos voltados à redução de emissões de gases de efeito estufa (mitigação) e à adaptação aos impactos da mudança do clima, com planos setoriais para cada um deles. Ao todo, serão sete de mitigação e 16 de adaptação.
Para viabilizar essa nova visão de desenvolvimento, serão empregados instrumentos econômicos como o Fundo Clima, Títulos Soberanos Sustentáveis, Eco Invest Brasil, Taxonomia Sustentável Brasileira e o Fundo Florestas Tropicais para Sempre. Muitas outras ações estão em andamento, tais como Plano ABC+, Plano Combustível do Futuro, Programa de Recuperação de Pastagem Degradada, Plano de Transição Energética, Programa Nova Indústria Brasil, Planaveg, Programa Florestas Produtivas, Planos de Prevenção e Controle do Desmatamento de todos os biomas, entre outros.
Fonte: © A10 Mais
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