Jogador de futebol Juan Izquierdo faleceu após desmaiar em campo. Parada cardíaca indeterminada exigiu procedimento de desfibrilação e terapia intensiva.
No último sábado (25), durante o jogo contra o Flamengo no Maracanã, o atacante do time argentino River Plate, Diego Fernandez, teve um episódio de arritmia cardíaca e precisou ser atendido imediatamente pela equipe médica. O diagnóstico inicial indicou que o jogador estava sofrendo de batimentos irregulares, um distúrbio no ritmo cardíaco que requer cuidados especializados.
Após ser estabilizado, Fernandez foi transferido para o Hospital Samaritano, onde passou por exames mais detalhados para investigar a causa da arritmia. Os médicos ressaltaram a importância de monitorar de perto o ritmo cardíaco do atleta e garantir que ele receba o tratamento adequado para prevenir futuros episódios de arritmia.
Manobras de ressuscitação e procedimento de desfibrilação
Por meio de manobras de ressuscitação, incluindo procedimento de desfibrilação, equipes médicas conseguiram recuperar os batimentos do atleta. Cinco dias após ser internado em unidade de terapia intensiva (UTI), onde precisou ser sedado e fez uso de ventilação mecânica, Izquierdo morreu na noite desta terça-feira (27).
Episódio de arritmia cardíaca
Em seu último jogo, o zagueiro, de 27 anos, caiu inconsciente no chão aos 39 minutos do segundo tempo, sem que houvesse nenhum tipo de contato com outros jogadores. Nas imagens da partida, é possível ver Izquierdo cambalear por alguns segundos antes de desmaiar. Em seguida, ele é retirado de campo já em uma ambulância.
Antecedentes de arritmia cardíaca
Vinte anos antes da morte do uruguaio, o jogador Serginho, do São Caetano, desmaiou durante uma partida no mesmo estádio. O brasileiro também recebeu atendimento médico em campo e foi transportado de ambulância para o hospital, onde acabou morrendo. Meses antes, Serginho havia sido diagnosticado com arritmia cardíaca.
Conceito e dados sobre arritmia cardíaca
De forma geral, o coração bate mais lentamente durante o repouso e em ritmo mais acelerado em situações de maior esforço ou emoção. Em algumas pessoas, entretanto, os batimentos cardíacos podem sair do compasso. Dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) indicam que a condição pode acometer uma em cada quatro pessoas ao longo da vida e é responsável pela morte súbita de cerca de 300 mil brasileiros todos os anos. Por definição, as arritmias cardíacas são alterações na geração ou na condução do estímulo elétrico do coração, modificando o ritmo dos batimentos cardíacos.
Tipos de arritmias cardíacas
As arritmias cardíacas, geralmente, se manifestam de três maneiras: quando o coração bate muito devagar (bradicardia), quando o coração bate rápido demais (taquicardia) ou quando o coração bate de forma irregular (fibrilação atrial, flutter atrial e extrassistoles ventriculares, entre outras condições). A fibrilação atrial, tipo de arritmia sustentada mais frequente, tem maior incidência entre idosos e acontece quando os átrios (câmaras superiores do coração) tremem ou fibrilam desajustadamente, causando batimentos irregulares e, geralmente, rápidos.
Prevenção de arritmias cardíacas
Para prevenir arritmias cardíacas, assim como outras doenças do aparelho cardiovascular, a Sobrac recomenda a adoção de hábitos de vida saudáveis, incluindo: – alimentação balanceada, rica em verduras, legumes, frutas e cereais; – moderar e, se possível, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e energéticos;
Fonte: @ Agencia Brasil
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