Em cinco meses, o índice de inflação caiu de 25,5% para 4,2%, graças às medidas de corte de custos do presidente Javier Milei.
Os brasileiros afirmam que ainda não perceberam os efeitos da desaceleração da inflação, e os especialistas preveem que a sequência de cinco meses de queda poderá chegar ao fim quando os dados oficiais de junho forem anunciados. Desde que o presidente Jair Bolsonaro assumiu o cargo no início do ano passado, a inflação diminuiu consideravelmente no Brasil, caindo de 15,3% em dezembro para 2,8% em maio.
Apesar da redução da inflação, muitos cidadãos ainda estão preocupados com o aumento dos preços e a alta nos custos de vida. A expectativa é que o governo adote medidas para controlar os preços e garantir que a economia continue se recuperando de forma sustentável. desaceleração
Desafios da Inflação em Meio a Medidas de Controle de Custos
A inflação, um tema recorrente na economia argentina, tem sido objeto de atenção nos últimos meses. A desaceleração dos preços, após uma sequência de cinco meses de alta, foi atribuída a um conjunto de medidas de corte de custos e austeridade implementadas pelo governo. Essas ações visam controlar a demanda do consumidor e reduzir a impressão de dinheiro, buscando conter a inflação que assola o país.
A pesquisa da Reuters apontou uma mudança de direção para a inflação em junho, com uma estimativa mediana de 5,1%. No entanto, o ministro da Economia de Milei, Luis Caputo, expressou a expectativa de uma inflação abaixo de 5% para o mesmo período. Essa perspectiva otimista contrasta com a realidade enfrentada por muitos argentinos, que ainda sofrem com os altos preços de serviços públicos, transporte e alimentos.
Para Gustavo García, um cabeleireiro de 47 anos, a inflação diária parece ser muito maior do que os números oficiais sugerem. Ele acredita que os aumentos salariais e impostos não acompanham a escalada dos preços. Por outro lado, Javier Milei, um defensor do livre mercado, defende medidas fiscais rigorosas para impulsionar a economia, encerrando os congelamentos de preços do governo anterior.
O aumento das tarifas de ônibus em Buenos Aires em mais de 400% sob a gestão de Milei gerou opiniões divergentes. Isidoro Recalde, de 67 anos, apoia as mudanças e considera os aumentos necessários para garantir a sustentabilidade econômica. Ele destaca a importância de encarar a realidade e seguir em frente, mesmo diante das adversidades.
Enquanto o governo comemora os avanços na redução da inflação e no fortalecimento das finanças públicas, os desafios persistem. A inflação, apesar de ter sido contida, ainda figura entre as mais altas do mundo. A recessão impacta os consumidores e a pobreza se aproxima de níveis alarmantes, beirando os 60%.
Em meio a esse cenário, Emilia, uma moradora de 65 anos, expressa sua preocupação com a situação atual. Para ela, os preços continuam subindo diariamente, desafiando a narrativa de uma desaceleração. A incerteza em relação ao futuro econômico do país gera apreensão entre os cidadãos, que enfrentam perdas de emprego e dificuldades financeiras.
A complexa relação entre inflação, aumento de preços e medidas governamentais revela a fragilidade da economia argentina. Enquanto o governo busca equilibrar os custos e estimular a demanda, os desafios persistem, exigindo soluções criativas e eficazes para garantir a estabilidade econômica e o bem-estar da população.
Fonte: @ Agencia Brasil
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