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Arthur Lira (PP), optou, nesta quarta-feira (22), por incluir Célia Xakriabá (PSOL) como membro da comissão. A formação de uma comissão externa da Câmara dos Deputados para investigar a crise humanitária na Terra Yanomami gerou revolta entre os indígenas.
A decisão de investigar a situação na Terra Yanomami é crucial para entender e resolver a crise que afeta essa comunidade. É fundamental que medidas sejam tomadas para garantir a proteção e o bem-estar dos Yanomami diante dessa situação preocupante.
Crise Yanomami: Nota de Repúdio e Inclusão na Comissão
A crise Yanomami continua a preocupar diferentes entidades, que emitiram uma nota de repúdio no início da semana. Os deputados designados originalmente causaram controvérsia ao se posicionarem contra a demarcação de terras e atacarem os direitos das populações indígenas. Em resposta à mobilização, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), decidiu incluir Célia Xakriabá (PSOL) como membro da comissão.
Visita de Célia Xacriabá e a Crise Yanomami
Célia Xacriabá, primeira parlamentar a visitar o território em 2023, expressou sua preocupação com a gravíssima crise Yanomami. O aumento de 54% do garimpo ilegal e o genocídio incentivado pelo governo Bolsonaro são questões urgentes que exigem atenção.
Garimpo e Saúde dos Yanomamis
Notícias recentes destacam que o garimpo e a malária ainda assolam os Yanomamis. Um estudo da Fiocruz aponta que Yanomamis de 9 aldeias estão contaminados por mercúrio, representando sérios riscos à saúde dessa população indígena.
Comissão Externa e Investigação da Crise Yanomami
A comissão externa, criada por ato da presidência da Câmara dos Deputados, tem como objetivo investigar a crise humanitária dos Yanomamis. Sob coordenação da deputada Coronel Fernanda (PL), a comissão terá sua primeira reunião em julho para aprovar o plano de trabalho, com a participação de Célia Xacriabá e Silvia Waiapi.
Repúdio às Ações da Câmara dos Deputados
Entidades como Hutukara Associação Yanomami (HAY) e outras manifestaram repúdio e indignação às ações da Câmara dos Deputados, que parecem priorizar interesses políticos em detrimento da situação dos Yanomamis. A tese do Marco Temporal, apoiada pelos parlamentares, é vista como uma ameaça aos direitos indígenas.
Aprovação da Lei Federal 14.701/2023
Apesar de considerada inconstitucional pelo STF, a tese do Marco Temporal foi aprovada no Congresso e resultou na Lei Federal 14.701/2023. O veto do presidente Lula da Silva foi derrubado, levantando questionamentos sobre a proteção dos direitos das populações indígenas no Brasil.
Fonte: @ Nos
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