Brasil competiu com ‘Motel Destino’ em Cannes; Rasoulof venceu Palma de Ouro.
Sumário Anora, dirigido por Sean Baker, conquistou a Palma de Ouro no Festival de Cannes deste sábado (25).
O longa-metragem Anora, dirigido por Sean Baker, foi aclamado e premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes deste sábado (25). A história de Anora cativou o público e os críticos, tornando-se um marco no cinema contemporâneo.
Anora: A consagração de um longa-metragem norte-americano no Festival de Cannes
‘Anora’, dirigido por Sean Baker, é um filme norte-americano que conquistou a cobiçada Palma de Ouro no prestigiado Festival de Cinema de Cannes. A trama gira em torno de uma stripper envolvida com o filho de um oligarca russo, cativando a audiência e os jurados do evento. A premiação ocorreu em 25 de maio, marcando um momento memorável para a indústria cinematográfica.
O diretor Sean Baker, conhecido por sua abordagem única e provocativa, superou 21 concorrentes, incluindo renomados cineastas como Francis Ford Coppola e David Cronenberg, além do brasileiro Karim Ainouz. A vitória de ‘Anora’ ressalta a excelência do cinema contemporâneo e a diversidade de narrativas presentes na competição.
‘Anora’ se destaca como mais uma obra na linha de filmes de Baker que exploram a vida de profissionais do sexo, seguindo a tradição estabelecida por produções anteriores como ‘Red Rocket’ (2021) e ‘The Florida Project’ (2017), estrelado por Willem Dafoe. O filme é uma reflexão profunda sobre questões sociais e emocionais, apresentando uma visão sensível e autêntica.
Durante a cerimônia de premiação, Sean Baker dedicou a vitória a todas as trabalhadoras do sexo, passadas, presentes e futuras, em um gesto de reconhecimento e solidariedade. O diretor também fez questão de agradecer à talentosa atriz Mikey Madison, protagonista de ‘Anora’, assim como à sua esposa e produtora, por todo o apoio e colaboração no projeto.
Além da Palma de Ouro, outros prêmios foram distribuídos no Festival de Cannes de 2024, destacando a diversidade e o talento presentes na indústria cinematográfica. Entre os vencedores estão ‘All We Imagine As Light’, de Payal Kapadia, e ‘Emilia Pérez’, de Jacques Audiard, que receberam o Grand Prix e o Prix du Jury, respectivamente. A premiação reconheceu ainda o melhor diretor, roteiro, interpretação e diretor estreante, celebrando a excelência e a inovação no cinema contemporâneo.
Fonte: @ Terra
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