Canoísta brasileira volta às corredeiras de Vaires-Sur-Marne para provas de canoa e caiaque, após conquistar melhor resultado do Brasil em Paris 2024.
O excelente desempenho de Ana Sátila no caiaque simples (k1) foi um marco histórico para a canoagem slalom brasileira. A quarta colocação alcançada por Ana Sátila nas Olimpíadas foi o melhor resultado do Brasil nessa modalidade, evidenciando o talento e a dedicação da atleta.
Além disso, a participação de Ana Sátila nas Olimpíadas de Tóquio 2020 representou um avanço significativo em sua carreira, demonstrando sua evolução no slalom. A canoísta brasileira mostrou todo seu potencial no caiaque e conquistou um lugar de destaque no cenário esportivo internacional.
Sátila, Ana; na Canoa Simples Final das Olimpíadas de Tóquio
Na canoa simples, Ana Sátila chegou à final em Tóquio, terminando em décimo lugar. Na tarde do último domingo (28), completou o percurso nas corredeiras de Vaires-Sur-Marne em 100s69. Seu resultado foi conquistado por braçadas vigorosas e precisas, que a deixaram fora do pódio por menos de dois segundos. Nos próximos dias, a canoísta brasileira ainda vai representar o Brasil nas disputas de canoa (C1) e caiaque cross, esta última estreante em Jogos Olímpicos.
Sátila, Ana; na Canoagem Slalom das Olimpíadas de Paris
A canoagem slalom é uma das provas mais desafiadoras dos Jogos Olímpicos. Na França, Ana Sátila foi a oitava a entrar na água, na final, para vencer as corredeiras e suas 23 portas. A canoísta começou muito rápido e usou toda a sua experiência para corrigir os erros cometidos nas classificatórias e na semifinal, passando sem receber nenhuma penalidade. Ao final da sua prova, ocupava a segunda posição, atrás apenas da australiana Jessica Fox, considerada a maior da história do esporte e que se tornou campeã olímpica em Paris.
Sátila, Ana; e a Disputa na Canoagem Slalom
Quando Ana Sátila saiu da água, faltavam quatro canoístas para vencer as corredeiras. Duas delas ultrapassaram a brasileira: a polonesa Klaudia Zwolinska completou o percurso em 97s53 e a britânica Kimberly Woods, em 98s94, levando prata e bronze, respectivamente. Ana bateu na trave e ficou a 1s75 do pódio. Na terça-feira, dia 30, Ana vai disputar as classificatórias da canoa (C1), com as semifinais e a final previstas para o dia 31.
Sátila, Ana; e a Canoagem Slalom nas Olimpíadas
Entenda a modalidade: A modalidade conta com dois tipos de disputas: a da canoa (C1) e do caiaque (K1 e K1 Extremo Cross). Na canoagem slalom, os obstáculos são os mesmos, tanto para o caiaque quanto para a canoa. O competidor precisa passar obrigatoriamente pelas portas, formadas por dois canos suspensos. Nas verdes, o atleta atravessa a porta a favor da corrente. Nas vermelhas, ele terá de voltar contra a corrente para depois retornar ao percurso. As provas podem conter até 25 portas, o que varia de acordo com o peso da pista e o grau de dificuldade; em Paris, são 23. Vence quem fizer tudo isso em menor tempo e sem tocar nos obstáculos, já que esses toques representam acréscimo de tempo na competição.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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