Região reduziu fome em 5,4 mi em 2 anos com programas de proteção. Chefe-economista destaca impacto da pandemia em regiões como a.
A América do Sul destaca-se no enfrentamento da fome global. Iniciativas sociais e programas de auxílio financeiro avançados têm colocado os países em posição de liderança, conforme a avaliação do economista-chefe da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o peruano Maximo Torero. A pandemia agravou os níveis de fome em todo o mundo, mas a região sul-americana tem buscado soluções inovadoras para lidar com esse desafio.
Reduzir os índices de fome e a insegurança alimentar é uma prioridade urgente. A implementação de políticas eficazes e a colaboração internacional são essenciais para combater esse problema complexo. É fundamental unir esforços para garantir que todos tenham acesso a alimentos nutritivos e suficientes. A luta contra a fome requer ação imediata e contínua para construir um futuro mais justo e sustentável.
Fome: Uma Questão Urgente a Ser Combatida
Em um cenário de 15 anos marcados por regressão e pobreza, a experiência nos ensina valiosas lições. Regiões como a América do Sul se destacaram por implementar programas de proteção social e transferências de renda que desempenharam um papel crucial no combate à fome. Reduzir os níveis de fome em 5,4 milhões de pessoas em apenas dois anos é um feito notável que merece ser celebrado e replicado em outras partes do mundo.
O Chefe-economista da FAO, Maximo Torero, ressalta a importância das transferências de renda condicionadas, como as adotadas no Brasil, que contribuem para o desenvolvimento do capital humano, educação e saúde das crianças. Além disso, ele destaca a decisão estratégica da América do Sul em investir nos sistemas agroalimentares, sem conflitos que possam comprometer essas iniciativas.
A pandemia nos fez refletir sobre a insegurança alimentar global, com um relatório recente da FAO apontando que uma em cada 11 pessoas no mundo pode ter enfrentado fome em 2023. No entanto, há boas notícias vindas do Brasil, onde a insegurança alimentar severa apresentou uma redução significativa, passando de 8,5% para 6,6% da população.
Em entrevista à Agência Brasil, Torero destaca a necessidade de aprimorar os sistemas de proteção social, citando a América Latina como exemplo de região com um sistema consolidado ao longo dos anos. Ele ressalta a importância de aprender com as regiões que obtiveram sucesso no combate à fome e de concentrar esforços no financiamento da segurança alimentar.
Diante do desafio de cumprir os objetivos estabelecidos para 2030, o economista-chefe da FAO alerta para a estagnação nos esforços de redução da fome após a pandemia. Enquanto a África enfrenta uma situação preocupante, a América do Sul se destaca por ter conseguido melhorar substancialmente, proporcionando um alento em meio às adversidades.
As recomendações apresentadas no relatório da FAO enfatizam a necessidade de coordenar efetivamente o financiamento existente, evitando perdas de eficiência, e de conscientizar os doadores sobre os desafios e incertezas enfrentados pelo setor agroalimentar. A busca por soluções inovadoras e colaborativas é fundamental para garantir que, até 2030, a fome seja uma realidade superada em todo o mundo.
Fonte: @ Agencia Brasil
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