Bruno Fidelis suspeito de importunação sexual durante avaliações físicas com alunas. Primeira e segunda vítimas relatam parte íntima exposta.
O instrutor pessoal Bruno Fidelis, acusado de crime sexual contra alunas durante treinamentos físicos, teria tentado explicar para uma das jovens o motivo pelo qual não conseguia ‘se controlar’. Uma das vítimas, de 23 anos, relatou à TV Anhanguera, afiliada da TV Globo, que o homem tentou tirar parte do biquíni dela e que ela teve que proteger os seios com as mãos, em um episódio chocante de crime sexual.
No segundo parágrafo, a jovem também mencionou que se sentiu intimidada e vulnerável diante da impotência sexual do agressor, que tentou justificar seu comportamento inaceitável. O relato traz à tona mais um caso alarmante de assédio sexual que precisa ser combatido com rigor, para garantir a segurança e integridade das vítimas.
Crime Sexual: Relato de Assédio e Impotência Sexual
A jovem relatou que, após o crime sexual, Fidelis se justificou dizendo que estava passando por uma situação de impotência sexual. ‘Ele se aproveitou do momento da avaliação física, da bioimpedância, e arredou o biquíni. Não só arredou o biquíni, tirou uma parte do biquíni, pra ver a parte íntima. Na hora a gente fica sem reação. Eu coloquei as minhas mãos sobre os seios e tampei e perguntei se ele estava ficando louco. Aí ele riu, pediu desculpa, falou que não conseguiu se controlar porque estava passando por um problema de impotência sexual’, contou a vítima.
O caso aconteceu em 2023, mas ela só teve coragem para expôr a situação depois que a primeira vítima quebrou o silêncio. ‘Na hora a gente fica sem reação. Eu coloquei as minhas mãos sobre os seios, tampei e perguntei se ele tava ficando louco […]’, recordou a vítima. ‘Não é porque a gente estava de biquíni que pode ser violado nosso corpo sem autorização’, declarou.
Segunda Vítima Registra Boletim de Ocorrência
De acordo com o delegado Alex Miller, responsável pelo caso, a segunda vítima registrou um boletim de ocorrência após o crime sexual. Às autoridades, ela revelou que o personal teria tocado em seu corpo e, na sequência, enviado mensagens questionando a mulher se ela havia contratado outro profissional. Essa é a segunda acusação contra o personal.
Incomodada, a aluna respondeu que decidiu interromper o acompanhamento físico com Fidelis, pois não achou correta a atitude dele durante a avaliação física. O personal, entretanto, insistiu, pedindo para conversar com ela, alegando que ele ‘é um cara legal’. A mulher não aceitou. ‘Não houve nenhum mal-entendido, até porque eu nunca te dei brecha pra achar que tinha liberdade comigo, o que você fez, não sei se sabe, mas se chama assédio, o que eu quero é distância’, rebateu ela. Bruno, por sua vez, não aceitou a acusação. ‘Não concordo com suas palavras. Mas OK, quer distância? Eu respeito!’
Prisão do Personal Trainer por Crime Sexual
O personal trainer, de 41 anos, foi preso nesta terça-feira (21), suspeito de importunação sexual contra uma aluna de 22 anos durante uma avaliação física, em Caldas Novas, Goiás. A Polícia Militar divulgou prints de conversas que mostram que ele chegou a pedir desculpas à mulher e também tentou convencê-la a não fazer a denúncia do caso. ‘Se você tivesse dito ‘não’, eu não teria encostado em você. Achei que você estava correspondendo. Me enganei. Por favor, não comente com ninguém’, escreveu o professor na troca de mensagens. A mulher chegou a confrontar Fidelis. A prisão foi feita no mesmo dia em que a situação aconteceu.
Fonte: @ Hugo Gloss
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