O programa LEEI investe R$ 35,6 milhões em 449 municípios para alfabetizar crianças com educação infantil, formação democrática e perspectiva democrática, formação docente em leitura e escrita.
Desde 2014, o programa Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA) vem trabalhando em parceria com universidades públicas para melhorar a qualidade da educação em todo o país, com foco na formação de professores de educação infantil. Este ano, o CNCA está concentrando seus esforços na Região Norte, visando capacitar 31 mil professores de redes municipais e estaduais.
Com o objetivo de melhorar a educação e promover o aprendizado em todo o país, o CNCA está investindo na formação de professores criativos, capazes de desenvolver estratégias inovadoras para atender às necessidades de suas alunas e alunos. Ao longo do ano, os professores participantes desse programa receberão treinamento e orientação para que possam trabalhar de forma mais eficaz em suas escolas, promovendo o aprendizado e a criatividade de seus alunos, gerando assim uma educação de qualidade em todo o território brasileiro, com foco em novas formações educacionais.
Transformando a Educação em uma Realidade mais Inclusiva
O programa Leitura e Escrita na Educação Infantil (Leei) tem se esforçado para alcançar todos os cantos do Brasil, com ênfase especial em comunidades mais remotas e distantes. Com o apoio do CNCA, o Leei tem sido implementado em cinco estados e 449 municípios, visando universalizar a oportunidade de educação de qualidade para todos. A perspectiva é que as formações cheguem a alcançar 225 mil docentes de todas as regiões do Brasil até o fim de 2024, com investimentos de R$ 96 milhões do MEC.
O Impacto da Educação na Formação dos Crianças
A formação oferecida pelo Leei tem 120 horas e permite a troca de experiências em relação ao trabalho com a leitura, escrita e oralidade na infância. A perspectiva do curso é que as crianças sejam sujeitos social e historicamente situados, que se constituem nas relações com a cultura e com a linguagem por meio das interações que estabelecem. Com essa visão em mente, os educadores podem trabalhar de forma mais eficaz para desenvolver a criatividade e o aprendizado das crianças.
Desafios e Oportunidades na Educação na Amazônia
A Amazônia é uma região diversificada e cheia de desafios, o que exige uma abordagem específica para a formação dos educadores. Lourival Martins, diretor de Formação Docente e Valorização dos Profissionais da Educação da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, destaca que a realidade da Amazônia trouxe desafios ao planejamento de um material que responda a essa diversidade. No entanto, a SEB está trabalhando para criar materiais complementares que tragam para o centro do debate as temáticas socioculturais e étnicas numa perspectiva democrática e inclusiva.
A Importância da Literatura Infantil na Educação
A Secretaria de Educação Básica (SEB) está também trabalhando para valorizar a literatura da região, com a organização da coletânea de literatura infantil ‘Tecendo histórias: as infâncias e as diversidades da Amazônia’. A obra traz produções literárias de professoras que participam das formações continuadas do programa, promovendo a leitura e a escrita como ferramentas essenciais para o aprendizado.
A Visão dos Educadores em Formação
A coordenadora-geral do Leei na Região Norte, Adelma Barros-Mendes, destaca que a formação tem muitos significados, pois essa é a primeira iniciativa que permite o alcance de educadores e gestores nos mais distantes municípios, por rios, caminhos ou estradas. A formação, na visão de Franciane Chagas, cursista do Leei no município de Autazes, no Amazonas, viabiliza a prática na sala de aula integrada à formação acadêmica. ‘A formação veio como um complemento que nós necessitávamos para compreender como ocorre o aprendizado da criança de uma forma mais lúdica, respeitando a primeira infância. O Leei veio para abrir esse leque de possibilidades na criação de jogos didáticos e de material lúdico, no uso da musicalização e do movimento. Tudo é aprendizado’, conta.
Fonte: © MEC GOV.br
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