Lagos da Amazônia em Mamirauá, na Tefé, ultrapassam 40°C, ameaçando comunidades ribeirinhas e animais como os botos. Instituto alerta na 76ª Reunião Anual.
Pesquisas realizadas pelo Instituto Mamirauá em Tefé, no estado do Amazonas, revelaram uma situação alarmante: as águas de todos os lagos da Amazônia estão aquecendo em ritmo acelerado nas últimas décadas, sem precedentes.
A floresta amazônica, conhecida como o pulmão do mundo, é uma região de extrema importância para o equilíbrio ambiental global. Preservar a Amazônia é crucial para a manutenção da biodiversidade e para combater as mudanças climáticas. Devemos agir com urgência para proteger a região amazônica e garantir um futuro sustentável para as gerações futuras.
Impacto na Amazônia: Aquecimento Preocupante da Água
Os mamíferos aquáticos na região amazônica, como os botos, estão sofrendo as consequências do aumento da temperatura da água. Mais de 200 animais foram encontrados mortos em um único mês, um cenário alarmante que levanta preocupações sobre a saúde do ecossistema.
O lago Tefé, localizado na região amazônica, registrou temperaturas acima de 40°C, um fenômeno sem precedentes que tem sido atribuído às mudanças climáticas. Essa elevação na temperatura da água tem impactado diretamente a vida dos animais aquáticos, resultando em mortes em massa.
O Instituto Mamirauá, em Mamirauá, tem sido fundamental na análise desses dados alarmantes. Durante a 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizada em Belém (Pará) no dia 11 de julho, os pesquisadores apresentaram resultados preliminares que apontam para um aumento significativo de 0,6ºC por década desde 1990 em diversos lagos da região amazônica.
A situação se agravou durante uma seca extrema na Amazônia, quando o lago Tefé atingiu temperaturas acima de 40ºC a dois metros de profundidade. Esse evento extremo resultou na morte de 209 botos em um curto período de tempo, um impacto devastador para a fauna local.
Os especialistas em mamíferos aquáticos, em Mamirauá e na região amazônica, estão em alerta máximo diante dessa crise. A Operação Emergência Botos Tefé foi uma resposta imediata para investigar as causas dessas mortes em massa e buscar soluções para proteger a vida aquática na região.
O aquecimento acelerado das águas da Amazônia representa uma ameaça real para os ecossistemas aquáticos e a biodiversidade local. A hipertemia, uma condição causada pelo aumento excessivo da temperatura corporal, tem sido apontada como a principal causa das mortes dos botos.
A continuidade do monitoramento das águas da Amazônia é essencial para compreender e mitigar os impactos do aquecimento global na região. Os pesquisadores alertam que a preservação da floresta amazônica e de seus recursos naturais é fundamental para garantir a sobrevivência dos animais e a saúde do pulmão do mundo.
Fonte: @Olhar Digital
Comentários sobre este artigo