Alerta do Ministério da Saúde no Dia Mundial da Alergia: doença comum, sistema de defesa do organismo, anticorpo IgE, Criança Brasília.
Neste dia 8 de abril, Dia Mundial da Alergia, o Ministério da Saúde destaca a importância de estar atento aos sintomas e formas de prevenção dessa condição que afeta o sistema imunológico e é bastante comum entre os brasileiros. Um exemplo disso é a história de Joice Sodré, uma operadora de caixa que enfrenta desafios diários devido à sua alergia.
É fundamental compreender que as alergias são respostas exageradas do sistema imunológico a substâncias inofensivas, desencadeando reações alérgicas que podem variar em gravidade. A hipersensibilidade a determinados elementos pode impactar significativamente a qualidade de vida das pessoas, tornando essencial a busca por tratamentos adequados e medidas preventivas para lidar com essas condições. A conscientização sobre as causas e sintomas das alergias é crucial para garantir o bem-estar e a saúde da população.
Alergia: Um Relato Pessoal de Reações Alérgicas
Em 2018, durante a rotina de cuidar dos filhos de uma prima, Joice, então com 17 anos, vivenciou um episódio inesperado de hipersensibilidade. Seu cotovelo e rosto começaram a inchar repentinamente, desencadeando um alerta sobre possíveis alergias. Sem hesitar, Joice buscou auxílio em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu cuidados médicos e foi encaminhada ao Hospital da Criança, em Brasília.
O diagnóstico preciso das reações alérgicas que acometeram Joice foi conduzido por meio de exames minuciosos, incluindo a análise da presença do anticorpo IgE. ‘Ao chegar ao Hospital da Criança, submeti-me a uma série de exames e testes que identificaram a presença de urticária’, relembra Joice. O tratamento da urticária demandou o uso de antialérgicos, estendendo-se por aproximadamente um mês.
O médico que a acompanhou a aconselhou a manter sempre um medicamento antialérgico à mão, caso uma nova crise alérgica ocorresse. Passados seis anos desde o episódio, Joice, agora com 23 anos e plenamente recuperada, continua a receber contatos regulares do Sistema Único de Saúde (SUS) para acompanhamento médico. ‘Fiquei surpresa com a atenção contínua, mesmo após tanto tempo’, expressa Joice, reconhecida pela assistência recebida.
As alergias surgem quando os anticorpos do organismo reagem de forma equivocada a substâncias consideradas inofensivas, desencadeando uma resposta do sistema imunológico. A exposição a alérgenos pode desencadear uma reação química que resulta nos sintomas característicos das alergias.
Diversos elementos, como ácaros da poeira doméstica, pólens e certas proteínas alimentares, podem desencadear reações alérgicas. A predisposição genética desempenha um papel significativo, sendo comum que filhos de pais alérgicos também apresentem quadros alérgicos.
O diagnóstico das alergias frequentemente envolve testes cutâneos, o teste RAST e a detecção do anticorpo IgE, fundamental para mapear o contexto alérgico. O tratamento pode ser iniciado em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e, se necessário, o paciente é encaminhado a especialistas, como alergologistas, pneumologistas ou dermatologistas.
A prevenção das alergias passa pela observação do ambiente, identificação de gatilhos alérgicos e histórico familiar de alergias. Evitar exposição repetida a substâncias desencadeadoras de reações alérgicas é fundamental. Reconhecer e evitar agentes desencadeantes de hipersensibilidade é a melhor forma de prevenção.
As alergias alimentares manifestam-se tipicamente na pele, trato gastrointestinal e, em casos graves, podem afetar múltiplos órgãos, levando a sintomas como inchaço na garganta, dificuldade respiratória e choque anafilático. Já as alergias respiratórias se manifestam por meio de espirros, coriza, coceira nos olhos e tosse, exigindo atenção e cuidados específicos para cada caso.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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