Claudio Dalledone Júnior, criminalista, condenado a 11 anos por desviar recursos da Petrobras a pescadores no litoral do Paraná, em regime inicial fechado.
O advogado criminal Claudio Dalledone Júnior, famoso por representar Dr. Jairinho, no processo de Henry Borel, foi sentenciado em um processo que apura esquema de desvio de verbas destinadas a compensações para pescadores no litoral do Paraná.
Em meio a essa situação, a atuação do advogado de defesa foi fundamental para entender os desdobramentos legais do caso. O advogado enfrentou desafios complexos durante o processo, demonstrando sua habilidade e comprometimento com a defesa de seus clientes.
Advogado Claudio Dalledone: Condenação e Recurso na Operação Sarrafa
No desenrolar da operação Sarrafa, que desvendou um esquema de desvio de recursos de indenizações pagas pela Petrobras a pescadores afetados por acidentes ambientais, o advogado Claudio Dalledone Júnior foi condenado a 11 anos de prisão por seu envolvimento no caso. A sentença, proferida pelo juiz de Direito Leonardo Marcelo Mounic Lago, da 1ª vara Criminal de Paranaguá/PR, também impôs a Dalledone uma multa de R$ 14.238,00 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O criminalista Claudio Dalledone, conhecido por sua atuação em casos de grande repercussão nacional, como a defesa do ex-vereador Jairo Souza Santos e da atriz Antonia Fontenelle, agora se vê diante de um novo desafio legal. Apesar da determinação de regime inicial fechado para o cumprimento da pena, o advogado poderá recorrer em liberdade, uma vez que não há motivos para a prisão preventiva.
No entanto, para garantir o cumprimento das condições estabelecidas pela justiça, Claudio Dalledone terá que usar tornozeleira eletrônica e permanecer em casa das 22h às 6h. A defesa do advogado afirmou que ele irá recorrer da decisão, alegando que não possui qualquer relação com os fatos investigados, tendo atuado apenas como defensor de um dos réus envolvidos no caso.
Além de Dalledone, outras 13 pessoas foram condenadas no âmbito da operação Sarrafa, com penas que variam de quatro a 22 anos de prisão. Todos os envolvidos terão o direito de recorrer em liberdade, aguardando os desdobramentos do processo judicial. A expectativa é de que o Poder Judiciário do Paraná revele a verdade sobre os fatos e esclareça as responsabilidades de cada um dos acusados.
Fonte: © Migalhas
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