Iniciativa fortalece prevenção e manejo de arboviroses em comunidades indígenas por meio de treinamento e diagnóstico situacional, com apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde Indígena e Distrito Sanitário Indígena, seguindo um cronograma de gestão de saúde.
O Ministério da Saúde está implementando uma estratégia inovadora no estado do Paraná para fortalecer a prevenção e o controle das arboviroses em comunidades indígenas. A iniciativa visa capacitar profissionais de saúde que atuam diretamente nas aldeias, dotando-os de conhecimentos e habilidades para lidar com os desafios impostos por essas doenças.
Essa ação é fundamental para combater as doenças infecciosas que afetam as populações indígenas, que são particularmente vulneráveis às arboviroses. Além disso, a iniciativa também visa prevenir epidemias que podem surgir em decorrência dessas doenças virais. A prevenção é a chave para proteger a saúde dessas comunidades. Com essa ação, o Ministério da Saúde busca garantir que os profissionais de saúde estejam preparados para enfrentar os desafios impostos por essas doenças e promover a saúde e o bem-estar das populações indígenas.
Prevenção de Arboviroses em Comunidades Indígenas
A Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) estão trabalhando juntas para fortalecer a capacidade de resposta às arboviroses em comunidades indígenas. A ação, que começou na segunda-feira (9), envolve profissionais de saúde dos 14 polos do Distrito Sanitário Indígena do Litoral Sul, que abrange municípios do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
De acordo com o secretário adjunto da SVSA, Rivaldo Cunha, essa ação faz parte do cronograma de preparação para o próximo período sazonal de arboviroses. ‘Com um planejamento detalhado e ações coordenadas entre os três níveis de gestão, esperamos aprimorar a resposta às arboviroses nas comunidades indígenas, fortalecendo a capacidade de adaptação e a eficácia das práticas de saúde locais’, explica.
As atividades incluem visita técnica das equipes à aldeia Ocoy, em São Miguel do Iguaçu, para realização de um diagnóstico situacional. A localidade experimentou um aumento significativo de casos de arboviroses em 2024. Além disso, haverá reuniões com gestores municipais de saúde e sessões de qualificação para profissionais locais, além de uma ação educativa na escola indígena da aldeia.
Doenças Virais e Infecciosas: Uma Preocupação Constante
A estratégia adotada envolve uma colaboração estreita entre os governos estadual, regional e municipal, essencial para uma resposta eficaz e adaptada às necessidades das comunidades indígenas. A iniciativa visa não apenas reduzir a incidência de arboviroses, mas também preparar os profissionais locais para uma atuação mais eficaz no manejo e na prevenção dessas doenças virais e infecciosas, melhorando assim a saúde geral das comunidades indígenas do Paraná.
A gestão de saúde é fundamental para prevenir e controlar as epidemias de arboviroses, que podem ter consequências graves para a saúde pública. A Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente e a Secretaria de Saúde Indígena estão trabalhando juntas para garantir que as comunidades indígenas estejam preparadas para enfrentar essas doenças infecciosas.
As atividades se encerram hoje (13) e são mais uma etapa importante na luta contra as arboviroses. Com a colaboração de todos os envolvidos, é possível reduzir a incidência dessas doenças virais e melhorar a saúde geral das comunidades indígenas.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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