Profissionais renomados, acesso rápido a exames e tecnologias aprovadas são essenciais para diagnóstico e tratamento de cânceres hematológicos no SUS.
Março Borgonha é um mês importante para a conscientização do mieloma múltiplo. Esse tipo de câncer do sangue tem sua origem na medula óssea, onde as células de defesa conhecidas como plasmócitos se desenvolvem de maneira incorreta e se tornam malignas. Vale ressaltar que o mieloma múltiplo tem sua maior incidência em pessoas com mais de 60 anos, mas também pode afetar adultos jovens.
Além disso, o câncer de plasma, também chamado de câncer de medula óssea ou doença do plasma, é uma condição grave que requer acompanhamento médico regular. A detecção precoce e o tratamento adequado são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Lembre-se, a informação é uma aliada no combate a essa doença.
Desafios do diagnóstico do Mieloma Múltiplo
Os indícios mais comuns, como dores na coluna, fraturas ósseas, inchaço nas pernas e fadiga, podem confundir médicos e pacientes, tornando o diagnóstico do mieloma múltiplo um processo complexo e demorado. A doença do plasma, também conhecida como câncer de plasma ou câncer de medula óssea, possui sinais que se assemelham a outras condições, dificultando sua identificação precoce.
Acesso limitado ao tratamento do mieloma múltiplo
Embora haja diversas opções eficazes para tratar o mieloma múltiplo, a barreira de acesso persiste, principalmente para aqueles que dependem do Sistema Único de Saúde. As novas tecnologias ainda não estão disponíveis nos medicamentos aprovados pelo SUS, prejudicando a oferta de tratamentos inovadores e ágeis para os pacientes.
Impacto dos óbitos por cânceres hematológicos no Brasil
De acordo com o Panorama do Mieloma Múltiplo, entre 2018 e 2022 foram registradas 13.524 mortes pela doença no país. Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia se destacam por apresentar um maior número de óbitos. O mieloma múltiplo, apesar de menos prevalente, tem uma alta taxa de letalidade no SUS, contribuindo significativamente para os óbitos por cânceres hematológicos.
Fonte: @ Veja Abril
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