Livro “A Geração Ansiosa” analisa como a infância hiperconectada afeta a saúde mental de crianças e adolescentes, destacando o uso excessivo de telas.
O momento para o lançamento nas livrarias brasileiras de ‘A Geração Ansiosa – como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais’, divulgado nesta terça-feira (16), é extremamente oportuno. A ansiedade deixou de ser apenas tema de consultórios médicos para ganhar destaque nas telas de cinema.
A ansiedade é um tema cada vez mais presente no cotidiano, despertando preocupações e inquietações em diferentes gerações. A sensação de nervosismo diante dos desafios do mundo moderno é um reflexo do impacto profundo que a ansiedade tem na sociedade atual.
Impacto da Ansiedade na Infância e Adolescência
A animação ‘Divertida Mente 2’, que recentemente ultrapassou a marca de US$ 66 milhões em bilheteria no Brasil, aborda as emoções de uma jovem de 13 anos, destacando a Ansiedade como um dos temas principais. Enquanto isso, o livro do psicólogo Jonathan Haidt analisa o uso das redes sociais e sua relação com transtornos mentais em crianças e adolescentes da geração Z.
Haidt destaca a influência negativa das redes sociais na vida social dos adolescentes, especialmente com a constante presença de smartphones. Ele descreve essa mudança como a ‘Grande Reconfiguração da Infância’, apontando-a como a principal causa do aumento dos transtornos mentais entre os jovens na última década.
A geração Z, composta por jovens que cresceram com acesso a smartphones, apresenta índices mais altos de ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental. Essa tendência afeta principalmente as meninas e pré-adolescentes, com um aumento significativo nos casos de automutilação e suicídio.
Os dados apresentados por Haidt revelam um cenário preocupante, com um aumento notável nos índices de ansiedade e depressão entre adolescentes em diversos países. Ele ressalta que, embora outros fatores possam contribuir para a saúde mental dos jovens, a influência das redes sociais e da hiperconexão é um dos principais impulsionadores desse cenário.
Diante desse panorama, é fundamental compreender os impactos da ansiedade na infância e adolescência, bem como buscar formas de mitigar esses efeitos negativos. A conscientização sobre os riscos associados ao uso excessivo das redes sociais é essencial para promover a saúde mental e o bem-estar dos jovens em uma era marcada pela hiperconexão.
Fonte: © CNN Brasil
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