Formação em Educação Étnico-Racial e Quilombola oferece 150 mil vagas em 40 instituições para professores e gestores em Educação Básica.
O Ministério da Educação divulga vagas para cursos de Educação com foco em Educação das Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola. As instituições de ensino superior poderão ofertar vagas para o Curso de Extensão, Formação para Docência e Gestão para a Educação.
Professores e gestores de escolas de educação básica em todo o país são convidados a se inscreverem nesses cursos. O objetivo é formar 150 mil profissionais da educação nesses temas. É uma Educação antirracista que visa promover a igualdade racial e combater a discriminação. A Educação superior é fundamental para a formação de profissionais que possam trabalhar com educação básica de forma eficaz. A Educação das Relações Étnico-Raciais é essencial para entender e combater a desigualdade racial no Brasil.
Policiais Educadores: Educação Básica com Identidade
A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), uma entidade vinculada à pasta, que faz parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ). As inscrições devem ser realizadas nos sites das instituições de ensino superior que ofertarão o curso. A relação das 40 instituições que aderiram à formação está disponível na página Cursos Nacionais do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), no site da Capes.
Educação Superior: O Papel Central
Já estão com inscrições abertas: a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT); a Universidade Estadual Paulista (Unesp); a Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ); a Universidade de Pernambuco (UPE); a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat); o Instituto Federal de Alagoas (Ifal); a Universidade Federal do Tocantins (UFT); a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); a Universidade Federal do Pará (UFPA); e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Curso de Educação: O Enfoque na Educação
O objetivo do curso é promover a formação de educadores com base nos princípios da educação étnico-racial e da educação escolar quilombola, fomentar a leitura racial de educadores e contribuir para o desenvolvimento de conhecimentos, saberes e práticas pedagógicas que valorizem tradições, culturas e línguas ancestrais. As aulas terão início em março de 2025.
Educação Escolar Quilombola: O Desafio
A formação será coordenada pela UAB, em parceria com a UFSJ. Com carga de 120 horas, o curso será ofertado na modalidade a distância do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Capes. Há quatro módulos na composição: Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro; Culturas e Territorialidades; Educação Antirracista na Prática; e Gestão Democrática para a Diversidade.
Política Nacional de Equidade
Durante a formação, além da discussão sobre sistemas de avaliação e criação de projetos políticos pedagógicos, será desenvolvida uma proposta educacional antirracista que inclui atividades pedagógicas para transformar o ambiente escolar e as relações entre os professores, os alunos e a comunidade. O conteúdo está em conformidade com os marcos legais dessas modalidades de educação, assim como com as pesquisas e os estudos científicos que orientam a inclusão desse público nos sistemas de ensino no Brasil. A Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola foi criada pela Portaria nº 470/2024. Seu objetivo é implementar ações e programas educacionais destinados à superação das desigualdades étnico-raciais e do racismo nos ambientes de ensino, bem como à promoção da política educacional para a população quilombola. O público-alvo é formado por gestores, professores, funcionários, alunos, abrangendo toda a comunidade escolar. São compromissos da política: estruturar um sistema de monitoramento e avaliação das políticas e programas de educação para as relações étnico-raciais e educação escolar quilombola; e promover a formação continua de educadores e de outros profissionais da educação.
Fonte: © MEC GOV.br
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