Perda afetiva é uma experiência emocional desagradável que afeta a saúde física.
A dor do luto é uma experiência emocional e sensitiva desagradável associada, ou semelhante àquela associada a uma perda afetiva significativa real, ou potencial. Ela pode ser sentida de forma intensa, especialmente quando ocorre uma perda antecipatória, como a morte de um ente querido em decorrência de um câncer no pâncreas, como, por exemplo, foi o caso da mãe da apresentadora Fernanda Lima, que faleceu no início do ano.
Essa dor pode levar a um processo de luto prolongado, com momentos de dor aguda e outros de relativa calma. Na tentativa de superar essa dor, as pessoas podem buscar apoio em familiares, amigos e até mesmo em profissionais de saúde mental. Além disso, a memória do ente querido pode ser preservada através da criação de um espaço de homenagem, como uma fotografia, como fez a apresentadora Fernanda Lima, demonstrando o carinho e a saudade profunda pela sua mãe.
O Impacto Emocional da Perda: Entendendo a Dor do Luto
A experiência da perda é uma parte inevitável da jornada humana, permeada por sentimentos intensos e complexos. A dor do luto, que pode surgir em diversas ocasiões, como a perda de uma pessoa querida, mudanças significativas na vida, separação ou mesmo a morte de um animal de estimação, é um processo natural, mas difícil de ser atravessado. Como destacou Ana Claudia Quintana Arantes, especialista em geriatria com formação avançada em Cuidados Paliativos e pós-graduada em Psicologia — Intervenções em Luto, essa experiência não se limita à perda de uma pessoa amada, podendo também ocorrer em situações menos óbvias, como mudanças de emprego, deslocamento para uma nova cidade ou término de um relacionamento. Nesses cenários, o luto pode manifestar-se de maneira menos intensa, mas ainda assim causando sofrimento para quem o experimenta.
A Natureza Complexa da Dor do Luto
A dor do luto é uma experiência única para cada pessoa, não sendo possível prever ou controlar como cada indivíduo irá lidar com ela. Segundo a especialista, o luto não tem um prazo estabelecido para ser superado, podendo durar uma vida inteira. Cada pessoa traz sua própria experiência emocional, cultural e personalizada para esse processo, tornando-o individual e único. Além disso, a dor do luto não é apenas uma questão de tempo ou até mesmo uma questão de abordagem psicológica, mas sim uma forma de expressão da vida e da memória daquela pessoa que foi perdida. É uma forma de deixar o luto atrás, preservando a memória e o amor por aqueles que já não estão mais presentes fisicamente.
A Processo de Luto e a Importância da Ação
O processo de luto, como enfatiza Ana Claudia, pode ser dividido em diferentes etapas, incluindo o luto antecipatório, que ocorre antes mesmo da perda, quando se tem conhecimento da doença diagnóstica e da sua gravidade. Nesse período, a pessoa já está preparando-se para a perda, o que pode ser um processo doloroso por si só. O luto propriamente dito é um processo contínuo, envolvendo a aceitação, o reconhecimento e a validação da perda, que não tem um prazo fixo. O importante é encontrar maneiras de lidar com essa dor sem se sentir isolado ou sem ter recursos para superá-la. A especialista destaca a importância da apoio emocional, da rede de segurança, da saúde física e emocional, das intervenções de apoio em luto para ajudar a superar o processo de luto.
Fonte: @ Terra
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