Novo livro de Jonathan Haidt alerta sobre os riscos do uso excessivo de celulares por crianças, impactando saúde mental e socialização. Movimentos como o Desconecta ganham força.
Nos dias de hoje, os celulares se tornaram indispensáveis para a maioria das pessoas. Com a evolução da tecnologia, é possível encontrar uma variedade de marcas e modelos de celulares no mercado, atendendo às mais diversas necessidades dos consumidores. Seja para comunicação, entretenimento, trabalho ou até mesmo para organização pessoal, os celulares se destacam como dispositivos móveis essenciais no nosso dia a dia.
Além dos celulares, os smartphones também ganham cada vez mais espaço no cenário tecnológico atual. Com funcionalidades avançadas, os smartphones se destacam como aparelhos versáteis e poderosos, capazes de facilitar diversas tarefas do cotidiano. Seja para acessar redes sociais, tirar fotos de qualidade, jogar games ou até mesmo para acompanhar podcasts como O Assunto no g1, os smartphones se tornaram verdadeiros companheiros inseparáveis para muitas pessoas.
Celulares: Impactos na Sociedade e na Educação
O lançamento do mais recente livro do renomado psicólogo social Jonathan Haidt, intitulado ‘The Anxious Generation’ (ou ‘A Geração Ansiosa’, em tradução livre), desencadeou uma mobilização global de famílias preocupadas com o uso excessivo de celulares por crianças e adolescentes. Haidt destaca os graves problemas decorrentes da exposição excessiva a telas e redes sociais, como queda no desempenho escolar, dificuldades na socialização, desafios no desenvolvimento cognitivo e sérios riscos para a saúde mental.
Diante dessas preocupações, Haidt recomenda que o acesso a celulares seja concedido apenas a partir dos 14 anos, a fim de proteger o bem-estar e o desenvolvimento saudável das novas gerações. Essa recomendação tem impulsionado a formação de movimentos, como o Movimento Desconecta, que reúne pais e mães em uma missão coletiva de restringir o uso de dispositivos móveis por seus filhos.
Neste contexto, o escritor e roteirista Antonio Prata, pai de Olivia, 10 anos, e Daniel, 9 anos, analisa as motivações por trás da permissividade em relação ao uso de eletrônicos e reflete sobre as consequências desse comportamento. Além disso, Lucia Dellagnelo, doutora em educação pela Universidade de Harvard e consultora de políticas de educação digital do Banco Mundial, discute o papel da tecnologia nas escolas e os desafios enfrentados nesse cenário.
É essencial estar ciente dos impactos da chamada ‘geração ansiosa’, que tem sido marcada pelo aumento dos transtornos mentais em crianças e jovens que passam longos períodos conectados aos seus celulares. Países como o Brasil têm debatido a implementação de restrições ao uso de celulares nas escolas, devido aos efeitos negativos na aprendizagem infantil.
Diante desse cenário, especialistas alertam para os perigos do uso excessivo de telas entre as novas gerações, enfatizando a importância de um equilíbrio saudável no uso da tecnologia. A discussão sobre os impactos dos celulares na sociedade e na educação é fundamental para promover um ambiente mais saudável e equilibrado para as futuras gerações.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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